O estilo e a trajetória de Alicia Vikander, a ex-bailarina que ganhou o Oscar
Num papo com a ESTILO, a atriz contou mais sobre o que gosta de vestir e revelou o que adora fazer nos momentos de folga. Confira:
Nascida no país nórdico há 27 anos, Alicia Vikander começou a carreira artística como bailarina, mas logo que deixou a dança engatou uma celebrada trajetória no cinema europeu e, no último ano, ganhou Hollywood. A conquista teve tamanho furor que ela acabou levando o Oscar 2016 de melhor atriz coadjuvante por sua interpretação em A Garota Dinamarquesa.
Dona de uma beleza sem esforço e original, agora ela vem ocupando também um cantinho especial no mundo da moda. Garota-propaganda da Louis Vuitton, desfila as produções da maison nos tapetes vermelhos. Num papo com a ESTILO, a atriz contou mais sobre o que gosta de vestir e revelou o que adora fazer nos momentos de folga.
Para começar, seria impossível não fazer esta pergunta: o que você sentiu quando ouviu seu nome ser anunciado no Oscar?
Foi incrível! Definitivamente, esse é o maior reconhecimento que um ator pode ter.
Você fez tantos filmes em 2015 (além de A Garota Dinamarquesa, ela apareceu também em longas como Pegando Fogo, O Sétimo Filho, Ex-Machina: Instinto Artificial e O Agente da U.N.C.L.E) que não deve ter tido muito tempo livre. Quando pinta uma folga, o que você gosta de fazer?
Eu amo cozinhar. É sempre um bom sinal quando estou na cozinha. Agora, eu tenho minha própria casa, mas, quando eu dormia no sofá dos amigos, costumava comandar o jantar deles. Eu adoro me perder em mercearias, passo horas e horas dentro delas. Ioga é outra atividade que me acalma e eu sempre carrego um baralho de cartas na bolsa – jogar virou uma mania entre as minhas amigas nos últimos anos. Também gosto de esquiar, mas há tempos não tenho a chance de fazer isso.
Por que você resolveu abandonar o balé para se tornar atriz?
Eu amava dançar, mas você tem que desejar muito uma carreira no balé para conseguir algo nesse mercado. Como bailarina, é preciso estar 150% do tempo comprometida com a dança. É como ser uma atleta de elite. Infelizmente, eu me machuquei, tive que operar o meu pé e sofri muitos problemas na coluna que me assombram até hoje. Mas o fator principal de ter
desistido foi o comprometimento que era exigido.
Você costuma aparecer no tapete vermelho com makes neutros e cabelos soltos. Isso é uma escolha de estilo?
Às vezes, quando vou a eventos, gosto de testar uma sombra nova ou algo do tipo, mas eu percebi que, desde que tinha 18 anos, época em que eu provavelmente mais investi em maquiagem em toda a minha vida, venho usando cada vez menos produtos. Agora, estou numa fase de usar quase nada.
De que maneira você escolhe o que vai vestir no tapete vermelho?
Eu acredito que a moda precisa ser fácil e divertida. Ela é uma maneira de expressar a sua personalidade ou o humor daquele momento que você está vivendo. Não sei se é o meu background escandinavo, mas eu tendo a preferir as coisas simples, as linhas minimalistas.
Como foi receber o convite da Louis Vuitton para ser garota-propaganda da grife?
Foi surreal. Ser atriz é a minha principal ocupação e eu sempre pensei que qualquer contrato comercial que eu assinasse teria que se integrar à minha carreira na atuação. E isso aconteceu: a Louis Vuitton sempre usou mulheres fortes em suas campanhas e é reconhecida por colaborar com artistas. Além disso, tenho acompanhado o trabalho do Nicolas Ghesquière há bastante tempo tanto pelas redes sociais quanto pelas revistas de moda. Ele tem um estilo que eu realmente gosto. Sem contar que é a pessoa mais pé no chão e doce com que se pode trabalhar. Eu falo para ele sobre filmes e ele me introduz ao mundo da moda.
Alguns dos looks Louis Vuitton usados pela atriz.
Quais são seus próximos planos profissionais?
Como atriz, você nunca sabe o que está por vir. Eu espero poder trabalhar com um diretor sueco em um futuro breve. Isso com certeza está no meu radar.
