“Não vou casar, chega de dar minha cara a tapa”, desabafa Susana Vieira
A atriz planeja escrever biografia em janeiro, revê sua trajetória, seus amores e conta por que não quer mais se casar.
“Tenho pavor de morrer, acho a morte um absurdo. Eu amo a vida!”
Foto: Dario Zalis
Aos 71 anos – 53 deles em uma carreira sólida na televisão -, feliz na vida familiar e amorosa, Susana Vieira diz que não tem nada a pedir na virada de 2014. “No máximo um jet-ski”, conta a atriz, sucesso no horário nobre da Rede Globo como Pilar da novela Amor à Vida, dando uma sonora gargalhada. Na ceia da véspera do Ano-Novo, ela pretende se reunir com o namorado, o ator Sandro Pedroso, 29, o filho, o DJ Rodrigo Vieira, 48, e os netos, Rafael, 16, e Bruno, 15. Como em todos os anos anteriores, o ponto especial da festa será uma oração antes da meia-noite. “Agradeço quase sempre pelas mesmas coisas: a saúde que tive, por não ter morrido… Sou uma mulher longeva. Meu pai (o militar Marius Gonçalves) morreu com 94 anos. Até os 105 ainda dá para mim. Tenho pavor de morrer, acho a morte um absurdo. Amo a vida!”
Em 2014, Susana pretende se voltar ao passado. “Em janeiro, vou me reunir com o autor Mauro Alencar, 51, especialista em teledramaturgia, e começar a escrever minha biografia”.
“É muito difícil manter um casamento de 30 anos. O homem não nasceu para ser monogâmico!”
Foto: Dario Zalis
Contra o preconceito
“Deixei de lado a ideia de me casar com Sandro. Cheguei à conclusão de que é melhor manter a relação estável, vivendo a dois, debaixo do mesmo teto e felizes, sem confusão. Tudo começou há dois anos, quando Sandro fez o Caminho de Santiago de Compostela (na Espanha), uma viagem interior para ele. Lá, comprou para mim uma aliança e, quando voltou, me pediu em casamento. Fiz uma declaração de que trocaríamos alianças (em maio) e comecei a ver que a história tomou uma tamanha repercussão, algo desrespeitoso, que eu seria motivo de chacota e não tenho mais idade para isso. Não vou casar. Chega de dar minha cara a tapa. Sofremos preconceito. Ele ficou como se fosse o garotão, um babacão. Isso o ridiculariza, o deixou frágil. A gente não precisa disso, nos amamos. Sandro é uma pessoa respeitável, tem um senso de humor maravilhoso, rimos o tempo todo. Paramos de falar em casamento. A gente esqueceu essa palavra. Estou tranquila, de bem com a vida, ele cuida de mim. Vivo um momento muito feliz com ele. Não sabemos ainda o que vai ser e se vai ter alguma coisa. Hoje, somos namorados.”
ESTA MATÉRIA FAZ PARTE DA EDIÇÃO 1997 DA CONTIGO!, NAS BANCAS EM 25/12/13.
“Eu acho que tenho mais chance de não ser traída com um homem mais novo do que com um mais velho”
Foto: Dario Zalis