A relação conflituosa de Meghan Markle e príncipe Harry com a imprensa britânica ganhou mais um capítulo. Por conta da pandemia do novo coronavírus, na última sexta-feira, aconteceu uma audiência virtual do processo da Duquesa de Sussex contra a Associated Newspapers por publicar partes de uma carta pessoal que Meghan escreveu ao pai, Thomas Markle, em agosto de 2018.
Segundo Meghan, que acompanhou a audiência ao lado Harry em sua nova residência em Los Angeles até as quatro horas da manhã, a carta foi editada propositadamente para distorcer os fatos aos leitores. Por outro lado, a Associated Newspapers não confirma as acusações.
A equipe jurídica de Meghan afirmou em depoimento que estava “profundamente chocada e chateada” com a abordagem da matéria. Além disso, o conteúdo “pretendia retratá-la sob uma luz falsa e prejudicial”, já que, segundo os advogados, a associação foi responsável por assediar Thomas Markle, que chegou a forjar com paparazzis fotos se preparando para o casamento da filha. Encontro que não aconteceu.
Uso indevido de informações privadas, violação de direitos autorais e violação da Data Protection Act 2018 são os crimes que Meghan acusa Associated Newspapers de praticar. Segundo Page Six, a decisão do juiz deve ser tomada em uma semana.
Vale lembrar que Meghan e Harry anunciaram no dia 20, segundo o The Guardian, que não colaborariam mais com 4 jornais britânicos, sendo eles The Sun, Daily Mail, Mirror e Express, por conta da perseguição e distorção dos fatos relacionados à vida do casal. A decisão só aconteceu um ano depois do processo, no qual os membros já estavam afastados desses veículos, por conta de um acordo legal. O documento especificando os jornais abre a oportunidade de um processo destinado ao veículo e não à imprensa no geral.
Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva: