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“Bem violento”, diz Maria Luisa Mendonça sobre drama em Verdades Secretas

Em Verdades Secretas 2, que estreia nesta quarta-feira, atriz vive personagem vítima de violência doméstica

Por Da Redação
Atualizado em 20 out 2021, 14h45 - Publicado em 20 out 2021, 12h47
Maria Luisa Mendonça vive personagem que sofre violência doméstica
Maria Luisa Mendonça vive personagem que sofre violência doméstica (Globo/Fábio Rocha/Divulgação)
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Verdades Secretas 2 estreia nesta quarta-feira (20) no Globoplay e, entre os temas abordados, a violência doméstica ganha um lugar de destaque na trama. Maria Luisa Mendonça interpreta Araídes, uma mulher que é agredida física e psicologicamente pelo marido, Nicolau, personagem de Júlio Machado. E até sua filha, Lara, papel de Julia Byrro, sofre tentativas de abuso de Nicolau.

“Eu fui construindo a personagem com as sutilezas. Muitas vezes a violência psicológica é tão destruidora quanto a física. Então, estive muito concentrada para entrar nessas camadas. No caso da Araídes, ela esconde por medo, assim como a maioria das mulheres. E tem também a filha olhando toda essa violência. A trama vai sendo construída também em cima dessa relação delas”, explicou Maria Luisa ao jornal o Globo.

A atriz compartilhou em suas redes sociais uma foto na sala de maquiagem, com hematomas no pescoço, feitos para as gravações da novela de Walcyr Carrasco. Em algumas cenas, a caracterização foi essencial para a personagem.

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Ela esconde tudo com a roupa, mas, em determinado momento, vai deixar aparecer. Toda uma trama vai se desdobrar. Essa violência vem à tona. A história começa mostrando como ela está sofrendo hoje e como tudo vai piorando com o tempo”, apontou Maria Luisa.

Para ela, a proximidade com a violência no cotidiano facilitou o mergulho para a personagem: “Essa violência está em muitos lugares. A gente está cada vez mais olhando e colocando luz sobre isso. Percebemos que as mulheres muitas vezes nem se davam conta de que estavam sofrendo. É algo quase cultural, entre aspas, porque, de cultural, não tem nada. Tem mais é que mudar isso. Impossível uma mulher no mundo não ter vivido ou visto essa violência, porque ela está aí, presente. Ainda temos muito o que se fazer”.

Claro que não é bolinho. É um drama psicológico, algo bem violento. Estamos trabalhando com uma atmosfera difícil, um drama doído, sofrido, real e contemporâneo. Mas a questão é ir lá e trabalhar, é a profissão. Acho que conseguir dar vida a outras pessoas que de fato sofrem essa violência e podem se enxergar ali para buscar ajuda é o lado bonito de ser atriz”, finalizou.

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