Fazendo sucesso em “Amor Eterno Amor” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, Marcelo Faria conta sobre sua vida pessoal
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Aos 40 anos, Marcelo Faria fala com orgulho da maturidade e garante que entrar na casa dos “enta”, nunca foi um drama. “O único problema é a barba branca, mas sabe que gosto?! Faz parte da vida”, brinca o filho de Reginaldo Faria.
Atualmente no ar como o advogado Kleber, de “Amor Eterno Amor“, ele enfrenta a mesma situação de seu personagem: a separação. Depois de quase dois anos de casamento com Camila Luciolla, mãe de sua filha, Felipa, de 1 ano e 4 meses, a relação ganhou um ponto final no mês passado. O rompimento teria acontecido depois de Camila ver e-mails comprometedores que o marido trocava com a atriz Fernanda Vasconcellos, com quem contracena na peça “Dona Flor e Seus Dois Maridos“.
Mas, se a vida pessoal não está lá grandes coisas, a profissional vai de vento e popa. Além do sucesso na novela das 6, o bonitão também comemora a boa acolhida de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, que, mesmo estando em cartaz desde 2008, lota todos os teatros aonde quer que vá.
Kleber sofre com o ciúme da mulher, Jáqui (Suzy Rêgo). Em “Escrito nas Estrelas” (2010), você também teve uma história parecida. Não tem medo de se repetir?
Este não é doentio como foi na outra novela. Jáqui tem ciúme dele, mas é um pouco mais leve. Nada pesado como era com a Judite, em Escrito nas Estrelas. A outra era mais doida. E Kleber também não tem outra mulher. É a mesma situação, mas com abordagens bem diferentes.
Em que se reconhece em seu papel?
Em casa, na intimidade, me identifico. Apesar de o Kleber ser padrasto dos filhos de Jáqui, tem uma relação ótima com eles. Essa coisa de ser fanfarrão, eu tenho muito. Adoro brincar com a minha filha, Felipa, me divertir e ser extrovertido. O personagem quebra essa coisa de o cara ser advogado, durão. Tenho vários amigos da profissão que são muito sérios no trabalho e, quando eles chegam à rua, ao bar ou em casa, são uns verdadeiros palhaços.
Marcelo Faria com Fernanda Vasconcellos e Duda Ribeiro na peça “Dona Flor e Seus Dois Maridos”
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No trabalho, já se sabe do seu ótimo desempenho, mas e como pai, se pudesse, que nota se daria?
Não tem que ter nota, ser pai é aprender com o filho, ensinar. Acertamos e erramos. Ninguém é perfeito. Estamos aqui para aprender. Até acredito que iremos para outro lugar bem melhor do que este, em que usufruiremos o que aprendemos aqui.
Por falar em tempo… Como é se ver na reprise de “Top Model”?
É divertido. É legal ver o quanto eu era criança e me achava adulto (risos). Nossa, eu era muito ruim, meu Deus do Céu! Ainda sou ruim, mas agora menos pior do que era naquela época (risos). Mas bate muita saudade. Foi a minha primeira novela.
Desde aquela época, você já era considerado galã. Como é, agora, conviver com o rótulo aos 40 anos?
O único problema é a barba branca, mas gosto. Acho que faz parte da vida. Não procuro pensar em: “sou galã, fui galã, serei galã!” Sou ator! O personagem é quem diz o que somos naquele momento. O Kleber, por exemplo, não é galã. Já o Vadinho, de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, é um anti-herói, um galã às avessas. É carismático, desperta desejo nas mulheres, mas é um bandido!
Mas concorda que ser bonito ajudou a abrir algumas portas na TV?
Ajudou, mas se não fosse talento não seguia adiante. Já vi muitas pessoas passar… Gente que já foi até protagonista de novela e que, agora, não é mais nada.
Na peça “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, seu bumbum é muito elogiado. Fica envaidecido?
Agradeço à minha mãe, porque o bumbum é dela e não do meu pai. Podem reparar que ele não tem bunda (risos). Me divirto muito. Só isso!