Letícia Sabatella: “Tenho muito prazer em ser atriz”
Em entrevista, a atriz revela sua paixão pela música e o desejo de investir em um projeto que una a atuação e o canto
Além de atuar, Letícia pretende realizar mais trabalhos como diretora e se dedicar ao canto
Foto: Divulgação
Letícia Sabatella é dona de seu tempo! Com voz mansa e uma fala pausada, ela parece não sucumbir à correria do mundo moderno. E, assim como Monique, de “A Apaixonada de Niterói”, sua personagem em “As Brasileiras“, que foi ao ar na quinta, 12 de abril, essa mineira mostra que é uma mulher apaixonada.
Em entrevista a MINHA NOVELA, a atriz confessa que, mesmo tendo projetos paralelos como diretora, seu desejo é continuar atuando. E mais: a atriz revela que prepara um projeto que una música e atuação.
Como você define a Monique, sua personagem no episódio “A Apaixonada de Niterói”, de “As Brasileiras”?
Ela é movida a paixão. E, por causa disso, irá criar uma grande confusão. O episódio começa com uma grande tragédia, uma tragédia quase cômica. É algo simples que acontece, mas ela quer entender isso. No primeiro momento, ela tentou correr atrás do marido que a abandonou. E fez de tudo para tê-lo de volta. Monique só quis provocar uma paixão avassaladora no marido.
Você já recebeu algum convite para voltar às novelas?
Não… Eu ainda não tenho nada planejado quanto a isso. Eu ia gravar um filme, agora em abril, mas ele foi adiado para o final do ano. Então, vou me disponibilizar novamente para a emissora.
Já foi noticiado algumas vezes que você irá investir em algum projeto ligado à música. Como é isso?
É uma coisa que eu vou fazer com calma. Saíram algumas coisas nos jornais que foram precipitadas. Eu gosto muito da ideia de voltar aos palcos com algo ligado à música. Sem ser exatamente um musical ou propriamente um show, mas algo que trabalhe com textos, poesia e, claro, a própria música. Um trabalho mais autoral mesmo. Eu sinto falta de cantar mais. Na televisão, isso é raro. A música está sempre me cutucando, vindo à cabeça em meus sonhos… Estou realmente com vontade de trabalhar isso. Mas não sou a cantora, aquela que irá vender milhões de discos… Não é isso! Acho que é um experimento que integra o meu trabalho de atriz. O meu modo de cantar é uma maneira de uma atriz que canta.
Você lançou neste ano o documentário Hotxuá (codirigido pelo artista plástico Gringo Cardia), sobre os índios da tribo Krahô, de Palmas (TO). Nesse trabalho, você atuou como diretora… Você pretende investir mais nessa área?
Tenho muito prazer de ser atriz. Ainda demanda dentro de mim essa necessidade. Isso ainda é maior do que ser diretora, mesmo eu gostando de contar algumas histórias. Mas penso, hoje, em trabalhar o meu corpo para melhorar o meu ofício como atriz. Isso é muito latente para mim. Mas não sei como será o futuro.
Você é muito engajada politicamente. Como analisa os movimentos atuais da política brasileira?
Eu acredito que nós, brasileiros, unidos, temos que pensar em qual é o nosso modelo de desenvolvimento. Isso é muito sério e precisa estar na pauta do dia. Precisamos pensar em qual futuro queremos para o Brasil.