Leandra Leal conta história de travestis brasileiras como Rogéria
A atriz conversou com a ESTILO sobre o Divinas Divas, sua estreia no cinema como diretora, que contou com ninguém menos que Rogéria e Jane Di Castro.
Leandra Leal estreou como diretora de uma maneira bem especial: com o Divinas Divas, documentário sobre a trajetória das primeiras artistas travestis brasileiras, como Rogéria e Jane Di Castro, que estreou em junho deste ano e foi premiado pelo voto popular como melhor filme no festival norte-americano South by Southwest, no Festival do Rio e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, de João Pessoa.
Você esperava tanta repercussão? Não! Tanto que voltei dos EUA ao Brasil um dia antes do SXSW nos premiar. Competíamos com filmes do mundo todo. Mas, veja só, uma produção brasileira dirigida por uma mulher venceu.
Como você interpreta as vitórias por voto popular? Queria mostrar o talento de artistas que admiro e a complexidade do ser humano sem preconceitos. Isso chegou às pessoas.
Que lições essas artistas ensinam? Elas fazem parte de uma geração politizada, mas revolucionaram mesmo com a coragem de assumir quem são e de bancar seus sonhos.
E a experiência de ser diretora? Foi um desafio. É um filme muito específico e grande. Filmamos um espetáculo ao vivo e entrevistas. Fiquei dois anos e meio tentando encontrar o filme dentro do material gravado. A captação de recursos, então, foi dificílima. Mas valeu a pena.
Já assistiram? Confiram o trailer!