Juliana comemora o papel de protagonista da nova novela da Record
Foto: TV Record/Divulgação
Longe da televisão há pouco mais de três anos, Juliana Silveira retorna em grande estilo, vivendo mais uma protagonista. Em sua sétima novela, Balacobaco, da Record, a atriz interpreta Isabel.
“Dei um tempo que foi bom para mim e para minha família”, contou a bela, que nesse período tornou-se mãe de Bento, de 1 ano, fruto do casamento com o designer João Vergara.
Agora, cheia de gás, a bela retoma sua trajetória de sucesso profissional.
É difícil deixar o Bento em casa e voltar ao trabalho?
Voltar a trabalhar é complicado para a mãe, dá uma saudade… Tem noites que chego em casa e ele já está dormindo. Agora ele entendeu que demoro, então, nem me dá mais tchauzinho quando saio. Está rebelde (risos)!
Estava ansiosa para retornar às novelas?
Confesso que não estava com tanta pressa. Fiquei três anos em casa e isso foi importante para mim e para minha família. Dei mais atenção ao meu marido, curti bem o primeiro ano do Bento, foi ótimo.
Você acha que mudou depois da maternidade?
Sim, mudei bastante… Meu filho me tornou mais paciente, segura e feliz.
E está mais bonita!
Eu me sinto mais bonita, sim, porque estou segura. O corpo já não é o de antes, mas vou ser sincera: eu nem me empenhei tanto nessa questão!
O que fez para emagrecer após a gestação?
Nesse primeiro ano do meu filho não tive babá, então, eu fazia tudo sozinha. Na gravidez, engordei 13 kg, mas perdi todo esse peso só exercendo a maternidade. Parei de amamentar quando ele tinha quatro meses e dei uma engordada, mas não me preocupei muito, não. Voltei a caminhar e fazer pilates para retornar à TV.
O Bento não quis mais mamar?
Eu até queria que ele ficasse um período maior mamando, mas ele não tinha mais paciência para esperar a descida do leite. Não era aquele bebê calminho. Assim que pegou a mamadeira, não quis mais saber do meu peito.
Ficou mal quando ele desmamou?
Eu chorei demais. Tentava dar o peito e ele não queria, eu não produzia tanto leite, foi difícil. Mas nem tudo acontece como gostaríamos, assim como não rola o parto normal com inúmeras mulheres. Isso é bacana falar, porque as pessoas acham que tudo é lindo e perfeito na vida das famosas, e não é bem assim… Eu não consegui amamentar muito tempo nem ter o parto normal. Então, são situações que a vida reserva para qualquer pessoa.
Juliana enche o filho Bento de beijos
Foto: Revista Contigo!
O que Balacobaco traz de especial para você?
É uma comédia e está sendo maravilhoso fazer. Estou bastante contente com a trama.
Ficaria chateada se soubesse que foi a segunda opção para viver a Isabel?
Não! Já fui a segunda opção em Floribella (2005). A primeira era a Ju (Juliana) Barone, mas ela desistiu e me chamaram. Para falar a verdade, quase nunca sou a primeira opção para os personagens e não me incomodo nada com isso. Não costumo criar neurose, porque isso não é importante para o ator.
Como está sendo o reencontro com o diretor Edson Spinello?
Maravilhoso! Estava comentando que precisamos de dez anos para nos reencontrar. Trabalhamos juntos em Malhação (de 2001 a 2002).
Sua vida está como esperava?
Para mim, realmente a vida é uma obra aberta, uma novela… Curto muito o fator surpresa, não sou de fazer planos mesmo. Estou sempre aberta para tudo que chegar. Às vezes, você cria expectativas demais e fica mal depois.
É complicado fazer par com Roger Gobeth, com quem você namorou um bom tempo?
Realmente é uma situação que poderia ser difícil, mas não é, porque fomos muito felizes enquanto estivemos juntos. Fomos bem felizes no nosso término e também estamos agora: ele com o relacionamento atual dele, e eu com a minha querida família.
Essa convivência mais íntima dos personagens vai durar poucos capítulos, não?
É, mas depois ele fica meu amigo (risos). A gente se separa, porém ele continua morando comigo. Ficamos assim uns 15, 20 capítulos, o que dá uns quatro meses de novela! E está tudo muito certo!
A produção consultou você antes da escalação?
Rolou uma consulta, sim, porque poderia ser o caso de não conseguirmos fazer os papéis. Graças a Deus não é o caso, então, me sinto orgulhosa. É claro que nunca imaginei passar por isso logo depois do nascimento do meu filho, mas estamos lidando muito bem com a situação.
A Isabel lembra a Carolina, de Chamas da Vida?
Mais ou menos. As protagonistas sempre são um pouco parecidas na sinopse, mas quando você vai fazer, vê que não tem nada a ver. Nessa novela eu comecei grávida, casada e feliz, diferentemente de Chamas. E, depois, sofro. Geralmente, a mocinha sofre a novela inteira para ficar feliz no final. Então, Balacobaco não será um folhetim óbvio.
Terá um pique de comédia… Sua personagem faz parte desse núcleo?
Não, a Isabel é a parte dramática da trama. Tem que haver um contraponto, não dá para fazer uma novela só de comédia. É preciso todos os ingredientes de uma boa história, e sou a parte mais pesada dela.
Tem vontade de fazer vilã?
Com certeza, ainda espero fazer uma daquelas terríveis! Mas, agora, com um filho pequeno em casa, não seria tão legal. Outro dia fiz uma cena em que a Isabel perde o bebê e fiquei toda travada depois, com o lado direito do corpo tenso. Imagine passar um ano fazendo cenas pesadas! Fica uma carga… Não sei como a Adriana Esteves (a Carminha de Avenida Brasil) aguentou. Interpretar uma vilã bem malvada vai ser melhor com o Bento um pouquinho mais velho.