Para se preparar para sua primeira protagonista, Isabelle Drummond aprendeu a cantar e dançar
Foto: AgNews
Com apenas 18 anos, Isabelle Drummond, a doce Cida de “ Cheias de Charme“, já tem 12 anos de carreira. De 2001 a 2007, viveu a espevitada Emília no “Sítio do Picapau Amarelo” e conquistou de vez o público. A estreia na telinha, porém, foi aos 6 anos, numa rápida participação na novela global “Laços de Família” (2000).
Depois fez a minissérie “Os Maias” (2001), como Rosicler, filha da personagem de Ana Paula Arósio. Isabelle atuou ainda em “Eterna Magia” (2007) e “Caras & Bocas” (2009), na qual interpretava a espertíssima Bianca. O bordão “É a treva”, que bombou entre a galera mais jovem, foi ela quem popularizou.
Hoje, na novela das 19h, a estrelinha está dando um show na pele da romântica empregada Cida, que no início pensava estar vivendo um conto de fadas, se decepciona muito e em breve vai virar o jogo ao se tornar uma cantora famosa ao lado das parceiras Penha (Taís Araújo) e Rosário (Leandra Leal).
Acompanhe a entrevista que a revista TITITI fez com a atriz.
Você fez preparação de voz para cantar no folhetim. Como foi?
Eu adorei! As aulas de canto foram uma das coisas que mais gostei de fazer ao me preparar para a novela. A gente até gravou uma música, está sendo muito gostoso!
Gostou de se ouvir?
Olha, confesso que fiquei meio assustada quando escutei a gravação (risos). Achei bem diferente e até um pouco estranho mesmo.
Além do canto, você vai ter que dançar na novela, certo? Tem treinado bastante?
Sim, nas horas vagas da gravação estamos ensaiando com o Fly (coreógrafo da Rede Globo).
E os afazeres domésticos, aprendeu de verdade?
Mal lavo uma louça e dou uma varridinha na casa! (Risos). Nesse quesito, não aprendi nada com a Cida.
Tem empregadas queridas em sua casa?
Tenho duas, que são como se fossem da minha família. Rola uma ligação muito forte mesmo entre a gente. E é muito bom fazer esse trabalho focado nelas. Penso tudo com mais emoção do que se não as tivesse em minha vida. Gosto bastante delas.
A Cida despertou alguma característica sua que ainda não conhecia?
Eu nunca fui cantora, né? E nessa novela, tive que realmente me dedicar a isso e descobri um pouco esse meu outro lado. Cada papel é uma deliciosa descoberta.
Como tem sido contracenar com os gatinhos que foram ou serão seus namorados
na ficção?
Sou sortuda! Terei três namorados na novela. E todos lindos! (Risos). E queridíssimos. O Jonatas Faro é um grande parceiro, superconcentrado; com Humberto Carrão, ainda não gravei muitas cenas, mas será um prazer, com certeza; e o Jayminho Matarazzo nem se fala, é meu amigo.
Conte uma coisa… O sofrimento de Cida vai durar pouco, né?
Ah, ela ainda vai sofrer! Trabalha na casa do Dr. Sarmento (Tato Gabus Mendes) e considera a família, mas se decepcionará ainda muito mais. Eles nunca gostaram da Cida como ela gostava e ainda gosta deles…
E como está sendo interpretar um papel tão importante?
É um presente, uma oportunidade maravilhosa e única. Com certeza é um momento muito especial na minha carreira. Estou tendo um grande carinho com essa personagem, assim como tive com todos os outros, não faço distinção.
Quando viveu a Emília, do Sítio, já gostava da história?
Na verdade eu era muito nova, então não pensava nisso. Só sei que gostava muito do que fazia e assim fui crescendo na profissão: com amor, prazer, dedicação.
Como é ser protagonista ao lado de Taís e Leandra?
Muito legal. Nunca tinha trabalhado com nenhuma das duas, mas a história é linda. Estamos apaixonadas por essas empregadas e pela relação que há entre elas. É uma amizade e parceria muito bonitas, que vão ajudá-las a superar todas as muitas dificuldades.