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Irene Ravache: “Boas histórias devem ser recontadas!”

A atriz de Guerra dos Sexos explica como é reviver uma personagem histórica da TV brasileira

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 05h39 - Publicado em 7 jan 2013, 21h00
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  • Irene Ravache comemora sucesso de Guerra dos Sexos
    Foto: TV Globo/Divulgação

    Experiente na TV e no teatro, Irene Ravache tem a carreira que sempre sonhou. A atriz, que planejou a vida profissional desde a infância, conquistou todos os seus objetivos e hoje tem mais de 50 anos de trajetória.

    Com tipos inesquecíveis marcados na memória dos telespectadores, Irene não pretende se aposentar tão cedo. Atualmente, diverte o público das 7 na pele da Charlô, de Guerra dos Sexos. Quem pensa que a diversão é garantida somente para os que assistem se engana. A estrela conta que ri muito com seus parceiros de cena e está adorando a chance de fazer um remake.

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    Na vida pessoal, Irene também é bastante realizada. Ela é mãe de dois filhos, Hiram e Juliano, e está casada com Edison Paes de Melo Filho há 40 anos. Na entrevista, a diva fala sobre a experiência de fazer humor na TV e como está sendo interpretar uma personagem que foi de Fernanda Montenegro na versão original, de 1983.

    Você acredita que o tema central da novela ajuda a combater o preconceito que ainda possa existir contra as mulheres?
    Aprendi que tudo depende da forma como você enxerga as coisas. Se vê o produto somente como uma comédia, não consegue entender o lado social que a trama explora. E acho importante essa discussão, porque é um assunto ainda muito presente na nossa sociedade.

    Como está sendo a parceria com Tony Ramos?
    Maravilhosa! Nós nos conhecemos há anos, trabalhamos juntos na TV Tupi, somos amigos. Então é lógico que isso é facilitador! Temos o mesmo tipo de humor também, e isso é ótimo para o trabalho!

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    Em algum momento houve uma preocupação em ser comparada à primeira versão?
    A comparação sempre existe. Esse papel foi feito, na minha opinião, pela maior atriz do Brasil, uma artista fantástica chamada Fernanda Montenegro. É uma companheira de longa data e me sinto lisonjeada por fazer o papel agora. A comparação é inevitável, mas não me preocupo com isso.

    Acha que as pessoas têm certa cisma com remakes?
    Acredito que não e nem devem ter. Acho que boas histórias devem ser recontadas, sim! Pessoas mais jovens podem ter o direito de conhecê-las também, e Guerra dos Sexos tem uma ótima trama, por isso está aí.

    Foi especial reviver a sequência histórica, na qual o casal joga comida um na cara do outro?
    Lógico! Estávamos muito emocionados de reapresentar uma cena emblemática para a TV brasileira. Ela foi feita por amigos queridos (Fernanda e o saudoso Paulo Autran), maravilhosamente bem, e ficou na memória dos telespectadores e na nossa também.

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    E correu tudo bem no meio daquela lambuzeira?
    Dentro do possível, tudo tranquilo, tirando o fato de levar iogurte no meio da cara, porque eu fiquei sem enxergar. Eu ouvia a voz do Tony, mas não sabia onde ele estava (risos)!

    Que outras novelas você gostaria de rever?
    Brega e Chique (1987) eu achava demais! Sol de Verão (1982) eu fiz e foi linda. Que Rei Sou Eu? (1989) é uma novela brilhante! E Saramandaia (1976), com as condições técnicas que temos hoje, ficaria incrível.

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