Neste último domingo (8), foi realizado o Remembrance Sunday, dia em que se honra a memória dos militares britânicos e da Commonwealth que lutaram nas duas Guerras Mundiais e outros conflitos. E, como manda a tradição, é claro que toda a Família Real participou das homenagens aos soldados. Ou quase.
Apesar de estar do outro lado do oceano Atlântico e não poder comparecer ao evento, o príncipe Harry solicitou que uma coroa de papoulas fosse colocada em seu nome no memorial nacional localizado em Londres, como ele havia feito pessoalmente nos anos anteriores.
O pedido, contudo, foi negado pelos oficiais reais por um motivo óbvio mas, ao mesmo tempo, um tanto desconcertante: a coroa de flores de Harry não poderia ser colocada junto com as dos outros membros da realeza justamente porque ele já não faz parte dela.
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Segundo informou uma fonte a People, a recusa magoou o príncipe. Harry até compreendia “que já não possui o mesmo papel formal que costumava ter na família, mas ficou triste e desapontado pela decisão”, disse o informante. Decisão esta que parece ter sido tomada sem que a Rainha Elizabeth sequer fosse consultada. Estranho, para dizer o mínimo…
Mas o “não” recebido pelos oficiais não impediu que Harry e Meghan realizassem sua própria cerimônia no Cemitério Nacional de Los Angeles, ainda no domingo. Em vez das tradicionais papoulas, o casal depositou flores de seu próprio jardim nos túmulos de dois soldados que lutaram pela Commonwealth, um pela Real Força Aérea australiana e outro pela Real Artilharia Canadense.
Eles também colocaram uma coroa no obelisco do cemitério que homenageia a memória de todos aqueles que “ofereceram suas vidas para defender o país.”
Harry contou a um podcast, também no final de semana, que continua a tradição de usar uma papoula como tributo aos veteranos de guerra e também aos soldados, conhecidos seus ou não.
“Os soldados que estiveram ao meu lado no Afeganistão, aqueles que tiveram suas vidas transformadas para sempre e aqueles que não voltaram para casa”, disse o príncipe, que passou uma década de sua vida como membro do exército britânico e participou de missões no país do Oriente Médio.
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