O casamento de Harry e Meghan Markle foi notícia no mundo todo – e não é para menos! A linda cerimônia foi transmitida ao vivo direto da capela de São Jorge e contou com a presença de muitos famosos, além, é claro, de membros da família real. Mas na hora de presentear os noivos, mesmo quem não estava na seleta lista de convidados acabou enviando mimos para o casal – e isso tem provocado um problemão para o Palácio de Kensington.
De acordo com o jornal britânico Express, a casa oficial do noivo recebeu centenas de presentes de empresas e celebridades, avaliados em 7 milhões de libras – algo em torno de 35 milhões de reais! E os recém-casados terão de devolver tudo. Sim, você entendeu bem, eles terão de mandar os gifts de volta em razão de regras da família real, que não permitem que a imagem de seus integrantes seja utilizada para obter publicidade.
“Quando presentes são aceitos, o consentimento do membro da família real deve estar condicionado à empresa não explorar o presente para fins comerciais”, dizem as normas oficiais do Palácio de Kensington sobre o recebimento de brindes. “Presentes oferecidos por particulares que vivem no Reino Unido e que não sejam pessoalmente conhecidos do membro da família real devem ser recusados quando houver preocupações sobre a propriedade ou os motivos do doador ou sobre o presente em si”, informa a publicação britânica.
Foi por isso que, antes mesmo do casamento, Harry e Meghan pediram para que as pessoas que quisessem felicitar os dois não enviassem mimos, mas, sim, que fizessem doações para uma lista de instituições de caridade que defendem questões nas quais eles acreditam.
E não foi exatamente isso que aconteceu! Ainda segundo o Express, uma marca que produz roupas de banho personalizadas enviou um conjunto de biquíni e short com estampas combinando, na esperança de que os duques de Sussex pudessem usá-los durante a lua de mel.
Apenas alguns países da Commonwealth atenderam ao pedido dos noivos, como o Canadá, que doou 29 mil libras (mais de 143 mil reais) para uma instituição canadense chamada Jumpstart, que incentiva crianças de origens desfavorecidas na prática de esportes. O mesmo foi feito pela Nova Zelândia e pela Austrália. A publicação britânica diz, no entanto, que o Palácio de Kensington não revelou quanto dinheiro foi levantado em doações.