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Harry e Meghan abraçam cada vez mais os movimentos antirracismo

O casal conversou com CEOs de empresas anunciantes no Facebook para alertar sobre a postura condescendente da empresa com publicações de discurso de ódio

Por Da Redação
Atualizado em 1 jul 2020, 19h40 - Publicado em 1 jul 2020, 19h30
 (Getty Images/Getty Images)
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Para endossar a pressão que os principais parceiros de publicidade do Facebook fazem para que a direção da rede social se posicione contra as publicações com discurso de ódio, o badalado casal da família real britânica, Harry e Meghan Markle, entrou em cena. No dia 23 de junho, Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, se reuniu virtualmente com empresário para ouvir as solicitações que os mesmos fazem em relação a esse tipo de conteúdo.

Segundo o The New York Times, há 10 dias assessores de Harry e Meghan entraram em contato com o chefe da Liga Anti-Difamação a fim de identificar as necessidades para mudar o cenário delicado na rede social e apoiar o movimento. Após esse contato, os dois teriam ligado diretamente para CEOs de grandes empresas anunciantes do Facebook, pedindo que interrompessem os acordos.

Já o The Times informou também que o casal estava em contato com Jim Steyer, diretor da Common Sense Media. “Eles escreveram dizendo: ‘Quais empresas podemos ajudar a alvejar? Eles entraram em cena”, explicou Steyer, professor de direitos e liberdades civis na Universidade de Stanford.

Em 17 de junho, a campanha Stop Hate for Profit teve início com a publicação de um anúncio articulado por vários grupos de direitos civis no Los Angeles Times alertando os anunciantes da rede social sobre a falta de posicionamento em relação a posts que incitavam violência contra manifestantes do movimento negro. De acordo com de NYT, funcionários também aproveitaram a campanha para manifestarem o descontentamento com o posicionamento da empresa. Alguns compartilharam até links de publicações com discurso de ódio para endossas as denúncias. 

Além da ligação aos CEOs, os pais de Archie também mantém um apoio a grupos, como National Association for the Advancement of Colored People (em português, Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor) e Color of Change (em português, Cor da mudança), que promovem ações pelos direitos civis, enquanto não constroem sua própria instituição filantrópica.

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Compromisso na luta antirracismo

No dia em que Lady Di completaria 59 anos, 1 de julho, Harry participou virtualmente da cerimônia do Prêmio Diana, em que homenageia jovens que articulam ações em suas comunidades para beneficio dos cidadãos. O príncipe agradeceu a essas pessoas em nome de sua falecida mãe e aproveitou para pedir desculpas pelas gerações mais velhas não terem feito mais para combater o preconceito inconsciente e o racismo. “Estou tão incrivelmente orgulhoso de fazer parte desses prêmios, pois eles honram o legado de minha mãe e trazem o melhor de pessoas como você”, afirmou Harry. “Vocês estão fazendo um trabalho tão incrível e, em um momento de grande incerteza, encontraram o poder e a inspiração dentro de você para deixar uma marca positiva no mundo. E eu amo que o Prêmio Diana seja capaz de ajudá-lo a fazê-lo”, completou. 

“Minha esposa disse recentemente que nossa geração e as que estão diante de nós não fizeram o suficiente para corrigir os erros do passado”, afirmou. “Eu também sinto muito – desculpe por não termos levado o mundo a um lugar que você merece”, completou. “O racismo institucional não tem lugar em nossas sociedades, mas ainda é endêmico”. Harry revelou que está “comprometido em fazer parte da solução e em fazer parte da mudança que todos vocês estão liderando. Agora é a hora, e sabemos que você pode fazer isso”.  Confira o vídeo do ator para o prêmio.

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Vale lembrar que mês passado, Markle retornou aos tempos de escola e fez uma participação emocionante na cerimônia de formatura do lugar onde estudou, a Imaculate Heart High School, no bairro de Los Feliz, em Los Angeles. Em sua fala para os formandos, ela disse: “a única coisa errada a dizer é não dizer nada”.

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