Uma multidão se reuniu no Estádio Azteca, na Cidade do México, para se despedir do grande ídolo do país, Roberto Gómez Bolaños. O corpo foi levado do local, nesta segunda-feira (1), com direção à sede da Televisa, emissora no qual Bolaños trabalhou em grande parte da sua carreira. De lá, seguirá para o cemitério Panteón Francés, onde o humorista será enterrado.
Além dos cerca de 40 mil fãs – muitos deles fantasiados como vários dos personagens criados pelo humorista -, passaram pelo velório ex-companheiros de trabalho como Edgar Vivar, o Sr. Barriga, e Carlos Villagran, o Quico. Apesar de manterem as relações cortadas por 35 anos, Florinda Meza, viúva de Bolaños e intérprete de Dona Florinda, recebeu com carinho Villagran, com quem Bolaños enfrentou uma disputa judicial pelos direitos sobre o nome do personagem Quico.
Senti em meu coração a satisfação e alegria de ter tomado a decisão de estar ali para me despedir com uma oração, já que um aperto de mãos ficará pendente para outra ocasião.
Longas filas também marcaram as homenagens a Bolaños no Brasil. Uma exposição realizada pelo SBT no Memorial da América Latina, em São Paulo, reuniu admiradores que puderam tirar fotos no cenário da Vila do Chaves e deixar mensagens de adeus para o humorista. Prevista para acontecer apenas neste domingo (30), ela foi extendida por mais uma semana devido à grande repercussão entre os fãs. O humorista sempre demonstrou muito carinho pelo país. O último tweet do seu perfil oficial foi para uma fã brasileira: “Todo meu amor para o Brasil”.
Bolaños morreu, na sexta-feira (28), aos 85 anos em sua casa, em Cancún. Relembre conosco a história do gênio que conquistou a América Latina.
