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Clara Averbuck relata ter sido estuprada por motorista de Uber

"Fui violada porque sou mulher", contou a escritora sobre segunda violência sexual que sofreu na vida

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 ago 2017, 20h27 - Publicado em 28 ago 2017, 14h46
 (Reprodução/Facebook)
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Mais uma mulher foi estuprada no Brasil. Desta vez, a vítima foi a escritora Clara Averbuck, 38 anos.

A gaúcha foi sexualmente violentada pelo motorista do serviço de carona que a conduzia para casa no último domingo (27). “Estava bêbada? Estava. Não vou incorrer no mesmo erro de quando eu era adolescente e me culpar (…) O nojento do motorista do Uber aproveitou meu estado, minha saia, minha calcinha pequena e enfiou um dedo imundo em mim, ainda pagando de que estava ajudando ‘a bêbada'”, relata em sua página oficial no Facebook.

Após o estupro, Clara disse carregar duas marcas do fim de semana. Uma delas física; a outra, emocional. “Estou com o olho roxo e a culpa de ter bebido e me colocado em posição vulnerável não me larga. A culpa não é minha. A dor, a raiva e a impotência também não me largam.”

Leia: Clara Averbuck escreve para CLAUDIA sobre o estupro que sofreu

Apesar de não ter decidido se pretende ou não realizar o boletim de ocorrência sobre o assunto, Clara resolveu compartilhar sua experiência para que todas as mulheres tenham ciência de que estão suscetíveis ao risco de serem violentadas. “Virei estatística de novo (…) Fui violada de novo. Violada porque sou mulher. Violada porque estava vulnerável e mesmo que não estivesse poderia ter acontecido também (…) O mundo é um lugar horrível pra ser mulher.”

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A companhia de serviço de caronas informou em nota a CLAUDIA que o motorista foi banido do aplicativo e prometeu colaborar com as investigações. Leia na íntegra: “A Uber repudia qualquer tipo de violência contra mulheres. O motorista parceiro foi banido e estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações. Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência contra a mulher”

Leia mais: Senado aprova projeto que torna crime de estupro imprescritível

Leia mais: Por dia, 10.800 mulheres são vítimas de agressão no Brasil

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