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Cissa Guimarães: “Medo. Tristeza. Injustiça”

A atriz desabafou nas redes sociais após sair de tribunal em sentença do assassino de seu filho

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 08h05 - Publicado em 4 Maio 2016, 09h18
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A Justiça do Rio de Janeiro (1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça) decidiu, por unanimidade, a manter a condenação por homicídio culposo de Rafael Bussamra e de seu pai, Roberto Bussamra. Em 2010, ele atropelou o músico Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães. Entretanto, na primeira instância, o rapaz tinha sido condenado a sete anos em regime fechado e e 5 anos e 9 meses em semiaberto. Já o pai dele tinha recebido sentença de 8 anos e 9 meses em regime fechado. Os dois estavam soltos por força de um habeas corpus. Agora, em segunda instância, eles foram condenados a pouco mais de três  anos de serviços. comunitários.

A apresentadora afirmou que se sentiu injustiçada e um post no Facebook, a atriz demonstrou indignação:

“Ficarão livres prestando serviços comunitários. Fico pensando que depois de terem feito isto, que serviços comunitários perigosos essas pessoas prestarão à nossa sociedade. Medo. Tristeza. Injustiça. Agradeço com o que restou do meu coração a todas as manifestações de apoio, carinho e respeito que eu e minha família sempre recebemos nestes 6 anos sem nosso Rafa. Como diz Guimarães Rosa, ‘viver é muito perigoso’. MUITA LUZZZZZ para nós! SALVE RAFAEL!”, escreveu.

O ator João Velho, filho caçula de Cissa, também usou suas redes para lamentar a sentença: 

Hoje foi um dia difícil. Quero agradecer vocês, nossos amigos, que transmitem tanto carinho e demonstram tanto interesse no caso do meu irmão Rafael Mascarenhas. Gostaria de dar uma boa notícia, mas infelizmente não é o caso. O réu, Rafael Bussamra, estava respondendo por homicídio culposo e corrupção ativa. Se acaso fosse condenado, provavelmente enfrentaria mais ou menos uns 4 ou 5 anos de regime semi-aberto. O mesmo foi absolvido das acusações de corrupção por, de acordo com o relator, não haver provas suficientes de que participou da negociação da propina para os policiais liberarem os envolvidos e ajudar a maquiar as provas do atropelamento, ou seja, foi considerado quase como um menino amedrontado, acuado, sem chances de tomar quaisquer atitudes enquanto seu pai, Roberto Bussamra (este sim condenado por corrupção), resolvia tudo à sua revelia. Mas esse ‘menino’ é um homem feito, bastante capaz de fazer suas próprias decisões e ninguém vai me convencer de que ele não teve a menor participação nesse esquema no qual o maior beneficiário era o próprio. Né? Não quero aqui desrespeitar o relator, mas discordo e muito de seu parecer. No presente momento, a pena de Rafael Bussamra por homicídio culposo, é de três anos e alguns meses de serviços comunitários. E a de Roberto Bussamra é de três anos e 10 meses também de serviço comunitário. A mensagem que está sendo passada pelos juízes que votaram é muito ruim, não só para nós da família, mas pra toda sociedade: Matar, e prometer dinheiro para polícia não te prender não é tão grave quanto pensamos. Lamento pela mensagem nada aliviadora. Beijos a todos e como minha mãe diz: LUZ. P.S.: Ainda não é o fim”, ele escreveu.

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