Na última quinta-feira (21), a polícia sul-coreana de Seul decretou a prisão de Jung Joon-young, um dos mais famosos cantores de k-pop.
No início do mês, o artista foi acusado de ter gravado vídeos de suas relações sexuais com cerca de 10 mulheres sem o consentimento delas. A situação ficou ainda mais grave quando foi descoberta a existência de grupos de mensagens, cujos membros eram vários cantores da Coreia do Sul, em que tais vídeos eram compartilhados.
O astro, devido ao escândalo, se aposentou do meio musical na semana anterior. Ontem, ele foi preso horas após comparecer a uma audiência judicial, na qual além de admitir a culpa no caso, pediu desculpas às vítimas, conforme diz o site de notícias norte-americano CNN.
“Eu realmente sinto muito. Admito que sou culpado de todas as acusações contra mim. Não irei desafiar as alegações trazidas pela agência de investigação e aceitarei humildemente a decisão da corte. Eu me desculpo com todas as mulheres que foram vítimas de minha ações.”, teria dito ele, que saiu algemado da audiência para entrar em custódia da polícia.
Yong Jun-hyung, membro do grupo Highlight, é outro que está envolvido na situação. Ele teria sido um dos artistas que participava do grupo de mensagens em que circulavam os vídeos.
Mas esse não é o único escândalo que envolveu o mundo do k-pop nos últimos meses. Seungri, membro do Big Bang, está sendo investigado por seu envolvimento em um esquema de prostituição. De acordo com as autoridade sul-coreanas, o astro agia como uma espécie de cafetão e ajudava a intermediar o contato entre prostitutas e clientes poderosos como forma de suborno.
Seungri também é acusado de promover uso de drogas ilegais em sua boate. Por conta desse escândalo, ele resolveu interromper a carreira musical, mas não chegou a admitir ser culpado das alegações.