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Bruno Garcia relembra a novela “Bang Bang”

"Foi um grande trabalho, do qual tenho muito orgulho. Mesmo com as críticas e todos os percalços, é uma das novelas mais interessantes já feitas", conta o ator

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 09h06 - Publicado em 17 mar 2009, 21h00
Heloiza Gomes (/)
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Bruno Garcia interpretou Ben Silver na novela ”Bang Bang”
Foto: Márcio Souza

Os sócios Paul Bullock (Mauro Mendonça) e John McGold (Tarcísio Meira) se desentendiam por causa dos negócios com gado. O primeiro queria expandir o rebanho para a área onde moravam os colonos. O segundo era contra. Mesmo assim, Bullock mandava o bandido Joe Wayne (Jece Valadão) e seus capangas acabar com o grupo que atrapalhava seus planos. E assim foi feito. Todos foram exterminados – com exceção de um menino, que assistiu escondido ao massacre de sua família.

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Vinte anos se passaram e… Ben Silver (Bruno Garcia), o tal menino, voltou à cidade de Albuquerque para se vingar de Bullock. Essa era a trama de Bang Bang, novela de Mário Prata, inspirada nos westerns americanos, exibida às 19 h, na Globo. No caminho de volta à cidade natal, Ben conhecia Diana (Fernanda Lima), por quem se apaixonava à primeira vista. Detalhe: a moça era filha de Bullock, o que, claro, lhe trouxe muitos problemas. O mesmo, aliás, acontece com os jovens Penny Lane (Alinne Moraes), neta de McGold, e Neon (Guilherme Berenguer), filho do vilão. Eles se conheceram na estrada ao voltarem para Albuquerque, depois de estudarem fora.

Nessa mesma época, Joe saiu da prisão e matou McGold. Sua viúva, Miriam Viridiana (Joana Fomm), logo descobriu que ficou numa situação financeira dificílima. Como se não bastasse ter uma família inútil. A filha Úrsula (Marisa Orth) só queria saber de rezar, enquanto seu marido, Aquarius (Ney Latorraca), dedicava-se a invenções mirabolantes. A outra herdeira, Dorothy (Cris Bonna), vivia em estado vegetativo e, por isso, o marido, Dong-Dong (Jairo Mattos), bebia demais.

Albuquerque ainda tinha outros tipos estranhos. Os bandidos foragidos Billy The Kid (Evandro Mesquita) e Jesse James (Kadu Moliterno), que, para disfarçar, se vestiam de mulheres. E adotaram o nome de Henaide e Denaide, “donas” do hotel da cidade. Ainda havia os impostores Gogol (Marco Ricca), que se passava por um xerife, e Rush (Cosme dos Santos), seu assistente. Sem falar no divertido cabeleireiro Zorroh (Sidney Magal) e seu amigo Tonto (Eliezer Motta).

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Mário Prata apresentou o esboço da história de Bang Bang à Rede Manchete em 1986. A extinta emissora a rejeitou e ele teve de esperar até 2005 para ver a novela ser produzida pela Globo. O resultado, no entanto, foi o pior possível. A audiência não decolou, Prata abandonou o projeto na segunda semana de exibição (alegando sérios problemas de saúde). A princípio, foi substituído por Márcia Prates, que fazia parte da equipe de colaboradores do autor e ficou com a função de supervisora de texto, interinamente. Logo em seguida, Carlos Lombardi assumiu o “barco”, apimentou a história mas não impediu o naufrágio.

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