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Bruna Marquezine fala como é viver uma paulistana em “I Love Paraisópolis”

A atriz foi a estrela da festa de lançamento da novela das 19h, que aconteceu nesta quarta-feira (29), em São Paulo.

Por Melissa Vaz
Atualizado em 21 jan 2020, 23h28 - Publicado em 30 abr 2015, 13h50
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  • Conte um pouco da sua personagem, a Marizete.

    Eu sou apaixonada pela força da Marizete. Ela começou a trabalhar muito cedo, não conheceu o pai, perdeu a mãe quando era bebê… É uma personagem que precisou aprender a ser forte por causa das circunstâncias da vida. Está sendo bem legal interpretar a Mari!

    Qual a sensação de ver seu trabalho indo ao ar?

    É muito gostoso! As cenas que acabaram de mostrar foram gravadas há pouco tempo e eu ainda não tinha visto o resultado final, então fiquei muito agitada. Estou  ansiosa para assistir à novela.

    Como é a sua relação com o Maurício Destri, seu par romântico na novela?

    Eu amo o Maurício, ele foi um presente para mim. Ele me surpreendeu em cena, é um menino muito dedicado e entra de cabeça no personagem. Dei muita sorte de contracenar com este elenco! O Caio (Castro) é muito tranquilo e arrebenta pra caramba, a Maria (Casadevall) é linda demais, a Tatá (Werneck) é uma profissional genial o Maurício é um parceiro. E não, não estamos namorando!

    Seus colegas na novela rasgam elogios à sua atuação. Como é ser referência para vários atores tendo apenas 19 anos?

    Imagina, eles são loucos! Estou aprendendo muito com eles, temos uma parceria muito grande que não tive em nenhum outro trabalho. Trocamos ideias e conselhos o tempo todo. A Maria (Casadevall), por exemplo, de tão incrível que é, te engole, te tira o ar quando está atuando.

    Como é ser protagonista de uma novela?

    Eu trabalho mais, mas é só isso. Não sinto um peso maior por ser protagonista – sempre me entreguei por inteiro aos meus personagens e tenho um carinho especial por cada um deles. A Mari não seria diferente e, para mim, é tão especial quanto os outros papéis que interpretei. Eu sei que existe esse “peso”, mas tento não trazer a cobrança para mim porque não acho positivo.

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    Durante as gravações em Nova York, vocês conseguiram passear um pouco?

    Conseguimos! As gravações acabavam por volta de 17h, 18h e depois disso a gente ficava livre para fazer o que quiser. Também tivemos dois dias de folga, então deu para aproveitar bastante.

    Você conheceu a favela de Paraisópolis?

    Sim, gravamos algumas cenas lá. Foi muito legal e a gente pode entender as diferenças entre as comunidades do Rio de Janeiro. Fui muito bem recebida. A gente quer fazer o melhor trabalho possível para representar aquela galera. Vou ficar muito feliz se algum dia alguém de Paraisópolis me falar que se identificou com a Marizete.

    O que a Bruna e a Mari têm em comum?

    Nós duas somos muito parecidas: começamos a trabalhar cedo – o que acaba trazendo maturidade e responsabilidade -, somos muito determinadas e muito apaixonadas pela família. Somos meninas fortes, mas de maneiras e com histórias diferentes.

    Você interpreta uma paulistana. Como você fez para perder o sotaque carioca?

    Fiz dois meses de aulas de prosódia (estudo de acentuação tônica das palavras). Depois que eu entendi como funcionava, parti para a prática. No começo foi estranho acostumar minha boca a uma nova maneira de falar, mas com o tempo ficou bem natural. Agora misturo os dois sotaques!

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    No Instagram, você revelou que está fazendo uma dieta para perder 5 kg. Me conte um pouco da nova rotina.

    Eu já não me exercitava há algum tempo nem cuidava da alimentação. Detesto academia e dieta, mas chegou um ponto em que meu corpo pedia para eu ser mais saudável. Fui atrás de uma nutricionista que alguns amigos indicaram (Patricia Davidson Haiat, do Rio de Janeiro) e descobri que tenho alergia a alguns alimentos. O que eu fiz foi mudar meus hábitos alimentares. Emagrecer é uma consequência.

    Há dezenas de pessoas em volta de você, querendo uma foto ou entrevista. Como você faz para ficar calma e serena?

    Se eu ficar nervosa, acabou, né, gente? O melhor a fazer é ficar calma mesmo.

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