Brad Pitt: “O que importa é que os filmes tenham significado para nós”
Ator evita o discurso do 'já ganhou' em relação aos Oscar e diz que não se importa com prêmios
Brad Pitt não consegue jamais fazer com que sua vida pessoal deixe de circular por jornais e revistas. Afinal, entre suas 3 últimas mulheres, estão Gwyneth Paltrow (ex-noiva), Jennifer Aniston e Angelina Jolie (ex-mulheres). Mas se há algo bem mais consistente do que a vida amorosa de Pitt é sua carreira.
Disputado por diretores renomados, Pitt há anos é um produtor respeitado e premiado (dois Oscars). Os filmes 12 anos de Escravidão e Moonlingt- So a Luz do Luar são apenas alguns títulos que chegaram aos cinemas graças ao investimento do ator, que é dono da produtora Plan B.
A empresa foi aberta em parceira com a ex, Aniston, mas passou a ser 100% de Pitt quando ele se juntou à Jolie. Embora como produtor Pitt seja responsável por produções onde apareçam seus amigos, como Comer, Rezar, Amar (Julia Roberts), os filmes que mais têm ganhado investimento são os que falam das questões sociais e ativistas, como Selma – Uma Luta pela Igualdade ou Se a Rua Beale Falasse (que ano passado rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Regina King). Mas investir é uma coisa, para ele, dirigir é outra. Por hora, não quer misturar (mais) papéis. “Não tenho paciência de me dedicar 3 ou 4 anos a um projeto”, confessou ao jornal espanhol El País. “Mais do que isso: não tenho nada a oferecer, nada para contar”, ele alega.
Não é bem assim…
A carreira de ator de Pitt sempre esteve em primeiro plano. Elogiado por amigos, diretores e críticos, ele construiu uma filmografia digna de inveja, com alguns derrapes, (Tróia!), claro, mas também um visível arco crescente de papéis mais densos. Suas atuações em Babel, O Curioso Caso de Benjamin Button, Bastardos Inglórios, A Árvore da Vida e, finalmente, Era Uma Vez em Hollywood comprovam o amadurecimento. Por conta do filme de Quentin Tarantino, Pitt recebeu sua quarta indicação ao Oscar e tem toda pinta de que será o vencedor. Embora a categoria de coadjuvantes seja uma categoria complicada e a que mais rende surpresas, ela também é a categoria onde se rendem homenagens. Esse ano Pitt concorre com pesos pesados: Al Pacino, Joey Pesci, Tom Hanks e Anthony Hopkins, mas todos eles já tem seu Oscar em casa (alguns como Tom Hanks mais do que um) portanto Pitt, recém recuperado do alcoolismo, está com a vibe de vencedor. Acima de tudo, sua performance é mesmo excelente.
Por conta da época de premiações, o ator tem circulado mais. Ele também está divulgando o filme Ad Astra- Rumo Às Estrelas, onde interpreta um astronauta. “Pode ser que esse seja o meu filme mais forte. Me obrigou a ser dolorosamente honesto na minha atuação”, ele disse ao El País.
Por hora, no entanto, é o momento de coletar os prêmios. Depois do Globo de Ouro e Critic’s Choice Awards, domingo (19) é dia de SAG Awards, com a mesma galera que vota para o Oscar, portanto uma prévia oficial do dia 9 de fevereiro.
Sobre ganhar na maior premiação da indústria do cinema? “Está muito cedo”, ele desfaz. “O que importa é que os filmes tenham significado para nós. Se fizer trabalho para ganhar prêmio está f…..”, ele conclui.
Se ainda não viu o Era Uma Vez em Hollywod, veja o que os atores têm a dizer sobre o filme: