Desde bem pequena, Shiloh gosta de vestir roupas tidas como masculinas. O casal Angelina Jolie e Brad Pitt nunca tentou bloquear o comportamento da primeira filha biológica e chegou a declarar que ela “queria ser um dos irmãos”e que “só procurava roupas no guarda-roupa deles”.
De acordo com o site norte-americano Radar Online, eles estão preocupados com o bem-estar da pequena e buscaram ajuda de um especialista para lidar melhor com as questões de gênero envolvendo a filha.
A princípio, acreditavam que ela se espelhava nos irmãos e, por isso, gostava de usar suas roupas. Os hábitos, entretanto, não foram passageiros. Shiloh, que hoje tem 10 anos, está amadurecendo e os pais estão empenhados em criar um ambiente livre de preconceitos para que ela possa ser quem é.
Shiloh em 2008, 2010 e 2014, respectivamente.
Conversamos com especialistas para entender as diferenças biológicas entre meninos e meninas, os tabus sociais envolvendo o desenvolvimento dos filhos e quais as melhores formas de lidar com o comportamento deles. Você sabe como as crianças enxergam as diferenças?
Primeira impressão
Gênero é uma das primeiras categorias sociais percebidas pelas crianças. Mesmo as pequenas conseguem distinguir homens e mulheres.
Com que idade a criança conhece seu gênero?
Por volta dos 3 anos de idade, a maioria das crianças conhece a sua identidade de gênero e se define como menino ou menina. É também nessa idade que elas começam a preferir brinquedos que correspondem socialmente a sua identidade.
Assim que se percebem como pertencentes a um determinado gênero, as crianças começam a buscar pistas sobre atividades, comportamentos e aparência que correspondam a ele.
Papéis de cada gênero
As crianças aprendem sobre os papéis de cada gênero por meio dos pais e suas expectativas. Direta ou indiretamente, ensinamos às crianças o que consideramos apropriado para meninos e meninas, seja por meio de comentários, comportamento, seja por meio de seleção de brinquedos e atividades.
Encontrar um lugar
Crianças que têm oportunidade de brincar em grupos com ambos os gêneros desenvolvem habilidades para interagir mais eficientemente com meninos e meninas.