Luisa, quando pequena, não podia ver o pai, Herson, sofrendo em um papel na TV: assim que ele chegava em casa, corria para abraçá-lo
Foto: Marcos Pinto
Quando era pequena, Luisa, hoje com 13 anos, via o pai triste em algum papel em novela na TV e sofria com isso. Às vezes acontecia de o personagem de Herson Capri, 62, morrer. Imagine a dor da menina… A jovem relembra a angústia, grudada literalmente no pai durante o papo com CONTIGO!. O pai mexe nos cabelos de Luisa e o carinho especial com a caçula é evidente. Agora ela segue os passos dele e entende o mundo da ficção, em uma ligação que pode ser vista hoje quase como um milagre. Explicamos: ela nasceu exatamente dois anos após o ator passar por cima de um dos cânceres mais difíceis de cura, no pulmão, em 1999. Algumas pessoas da família até fizeram uma ligação mística entre a operação e o nascimento de Luisa.
“Não foi mole, não! Na época, 90% dos casos de câncer assim levavam à morte. Eu poderia ter ido embora e estou aqui. Estou no lucro e vou aproveitar ao máximo!”, diz Herson, feliz ao lado da filha, que dirige na peça A Fada Que Tinha Ideias, adaptação do clássico infantil de Fernanda Lopes de Almeida, 40, em cartaz no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, no Rio, aos sábados e domingos. “Quando perguntavam o que Luisa queria ser quando crescer, ela respondia: ‘Não vou ser, já sou atriz!'”, conta Herson.
Ela estrela a peça A Fada Que Tinha Ideias
Foto: Marcos Pinto