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Filhos que brigam muito: o que fazer para recuperar a paz (e o amor) em casa

Psicanalista explica os caminhos para pais que não sabem administrar as brigas constantes entre filhos

Por Ana Luiza Bezerra
31 out 2025, 17h00
Imagem de duas crianças aparentemente discutindo, representando irmãos que brigam
Pais questionam como lidar com filhos brigando constantemente (pvproductions/Freepik)
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Que crianças brigam, todo mundo sabe, mas o que fazer quando essas disputas se tornam mais intensas? Essa é uma dúvida que aflige muitos pais, inclusive alguns famosos.

Em seu canal no YouTube, a atriz Thaila Ayala revelou que os filhos Francisco (3) e Tereza (2) têm uma relação bastante conturbada. “Outro dia, quando fui buscá-los na escola, ele disse que a Tetê era irmã de outro menino, só pra não admitir que ela é irmã dele”, contou.

Situação parecida vive Kim Kardashian, que já relatou publicamente as dificuldades entre os dois filhos mais velhos, North (12) e Saint (10). “Ela não gosta do irmão, é tão difícil para mim. Eu pensava: ‘Tudo bem, é ciúmes, vai passar’. Mas a fase não está passando”, disse em entrevista.

E a pergunta que fica é: o que fazer quando os filhos simplesmente não se gostam?

Rivalidade faz parte do desenvolvimento, mas tem limite

A psicanalista Elainne Ourives explica que a rivalidade entre irmãos é natural e até esperada no processo de amadurecimento emocional. “Do ponto de vista psicanalítico, a rivalidade faz parte da construção da identidade e do ego. O irmão representa o ‘outro’, que disputa por atenção, recursos e pertencimento”, explica.

No entanto, a especialista alerta: o que é normal não deve se tornar permanente. Conflitos constantes e agressividade frequente podem indicar que algo precisa ser ajustado na dinâmica familiar.

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Imagem de duas crianças aparentemente discutindo, representando irmãos que brigam
A fase é natural, mas ainda assim deve ser avaliada com atenção (Reprodução/Freepik)

Como reduzir as brigas e quando intervir

“A harmonia entre irmãos não pode ser imposta, mas pode ser construída com amor, paciência e exemplo”, afirma Elainne.

Segundo ela, os pais têm papel fundamental nesse processo. Quando demonstram empatia, resolvem conflitos com diálogo e lidam com diferenças de forma respeitosa, dão aos filhos um modelo saudável de convivência. “As crianças aprendem mais observando do que ouvindo discursos”, complementa.

A especialista explica que a intervenção direta dos responsáveis só deve ocorrer quando as brigas ultrapassam os limites do respeito ou colocam em risco a integridade física e emocional das crianças.

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Por outro lado, interferir o tempo todo também pode atrapalhar: “Quando os pais mediam todas as discussões, tiram dos filhos a oportunidade de desenvolver autonomia emocional, capacidade de negociação e autorregulação”, pontua a psicanalista.

Lidando com a culpa e buscando equilíbrio

É comum que os pais se sintam culpados por não conseguirem promover harmonia entre os filhos. Elainne reforça que a culpa deve dar lugar à responsabilidade consciente: “Assumir o compromisso de evoluir emocionalmente, sim. Mas se culpar paralisa. O foco deve ser em aprender e se aperfeiçoar, não em buscar perfeição.”

Quando o clima de rivalidade persiste ou começa a afetar o comportamento das crianças, a ajuda profissional pode ser essencial.

“Conflitos não resolvidos se tornam traumas que irão se manifestar na vida adulta em forma de insegurança, sabotagem, dificuldades nos relacionamentos e até doenças psicossomáticas”, alerta a especialista.

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Ela conclui com um conselho que vale tanto para os pais quanto para os filhos: “Se você sente que tentou de tudo e não está funcionando, talvez precise apenas de alguém que te ajude a acessar a parte que ainda não vê.”

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