Abuse dos peixes. Eles são mais saudáveis
que o frango e a carne vermelha
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Um belo dia, cientistas perceberam algo muito curioso: os europeus que vivem na região do Mar Mediterrâneo têm menos câncer e doenças do coração. Além disso, eles estão entre os povos mais magros do planeta.
Por isso, há cerca de 50 anos a dieta mediterrânea vem sendo estudada. A cada nova pesquisa, mais aspectos positivos são descobertos. Muitas pessoas resolveram modificar os hábitos alimentares e aderir a este poderoso jeito de se nutrir.
Descubra os milagres que essa deliciosa cultura gastronômica pode fazer pelo seu corpinho.
Óleo faz bem à cintura!
O azeite extravirgem é uma das bases da dieta mediterrânea: ele acompanha quase tudo que se come por lá. Ele possui gorduras que combatem o mau colesterol. Contém também substâncias anti-inflamatórias que fortalecem o organismo contra doenças e funcionam bem na prevenção do câncer. Mas o melhor é que ele diminui a gordura abdominal! Bastam 2 cols. (sopa) por dia para que esse óleo ajude a eliminar o acúmulo dos pneuzinhos, que aumentam o risco de diabetes. Que tal incorporá-lo às suas refeições?
Como funciona o regime
O cardápio mediterrâneo evita carnes vermelhas, leite e doces. No lugar, favorece o consumo de peixe, que é mais magro e barato do que o porco e o boi. Sobremesas? Só uma ou duas vezes por semana. Outro segredo de magreza dos povos dessa região é usar e abusar de azeite de oliva extravirgem, grãos integrais, cebola, alho, vegetais frescos, castanhas, frutas secas, queijos magros e (sim!) vinho tinto. Esses itens são ricos em substâncias benéficas ao ser humano.
Para se ter uma ideia, a substância resveratrol, presente no vinho tinto, evita o entupimento das artérias e previne contra o envelhecimento precoce. Pesquisas recentes mostram: o resveratrol ainda reduz as taxas de açúcar no sangue. Mas o consumo de vinho deve ser moderado. Você não toma álcool? Tudo bem. O suco de uva integral tem o mesmo efeito que o vinho.