No salto alto de uma Pollyanna, eis que me aventuro a escrever utopias interplanetárias bizarras e simpáticas, que podem acontecer de um momento para o outro se levarmos em consideração que o tempo não existe.
Vejo deuses que vivem nos confins de um Universo infinito, percebendo que o Homo sapiens está doente e levando nossa Nave Mãe Terra a pedir ajuda aos seus irmãos das estrelas. Os humanos foram criados por um pai celeste e uma mãe terráquea primitiva, uma raça híbrida, um experimento. Passaram milhões de anos e só sei que a humanidade de hoje se transformou num vírus transmissor de tragédias: desmatamentos, queimadas, bombas atômicas, guerras religiosas, políticos ignorantes e ladrões, poucos com muito e muitos sem nada… ahhh, quanta decepção!
S.O.S. PLANETA TERRA EM PERIGO!
Uma luz vinda do incognoscível do infinito paira sobre a cabeça de cada humano e a epifania acontece: todos ficam conscientes das destruições, que tanto fizeram sofrer nossa Nave Mãe Terra, e recebem um upgrade espiritual, que os transforma em guardiões do planeta. A partir de então, só haveria respeito e amor à Natureza. Seria decretada a abolição da escravidão dos animais, a proteção e a educação das crianças, o fim de todos os ódios e de todos os preconceitos. No lugar das destruições, o desabrochar do belo.
Welcome to the Garden of Eden!
Não custa nada sonhar.
Leia a entrevista completa de Rita Lee para a edição de setembro de CLAUDIA.
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