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Refugiadas se unem à artista plástica para realizar obra impressionante

Elas cobriram duas casas inteirinhas com crochê pink! Você vai ficar de queixo caído com o resultado e com a história por trás desse projeto.

Por Júlia Warken
Atualizado em 12 abr 2024, 16h38 - Publicado em 9 set 2016, 14h50
Instagram/@oleknyc (/)
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Tudo começou quando a artista plástica polonesa Olek foi encarregada de realizar uma instalação inspirada nas casas suíças do século 19. O crochê é sua marca registrada e, por isso, ela resolveu recriar um cômodo típico desse estilo de casa, revestindo-o com diversas peças tramadas à mão. Para viabilizar esse projeto, ela escalou um time de refugiadas sírias e ucranianas. 

Só que durante o processo, Olek ouviu as mais tristes histórias sobre o passado de suas ajudantes. Aquelas eram mulheres que viram suas casas serem destruídas por bombas e que precisaram abandonar tudo, a fim de fugir da guerra. “Elas me mostraram fotos de suas casas. Me mostraram fotos do antes e do depois de terem suas casas destruídas”, contou Olek, em estrevista ao site Mashable. 

Em meio a essa imersão na vivência das refugiadas, a artista resolveu mudar a proposta da obra: depois de pronta, com tudo bonitinho, ela explodiu a instalação. A ideia era chamar a atenção para o horror em que vivem as vítimas de uma guerra. Chamada de Num Piscar de Olhos, esteve exposta há alguns meses no museu AvestArt, na Suiça.  

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#intheblinkofaneye BEFORE

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"In The Blink of an Eye" opens tomorrow, Saturday May 28th, @avestaart museum, #avesta #Sweden. #Olek #intheblinkofaneye #avestaart #avestaart2016

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Porém, essa foi só a primeira etapa do projeto. “Depois de explodir a casa, eu quis criar uma finalização positiva para elas, como o símbolo de um futuro melhor para todos, especialmente para aqueles que precisaram se deslocar contra sua vontade”, explica Olek.

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E assim nasceu a ideia de cobrir duas casas inteirinhas com crochê cor-de-rosa! Uma delas fica em Avesta, na Suécia e a outra em Kerava, na Finlândia. A instalação finlandesa tem um significado ainda mais especial, pois a casa utilizada também é uma sobrevivente de guerra. Durante um conflito entre a Finlândia e a antiga União Soviétia, bombas caíram no jardim da residência, mas tanto o espaço e a família que morava lá conseguiram sobreviver. 

Ao todo foram mais de 300 metros quadrados de crochê, só na segunda parte do projeto. O resultado é impressionante!

Essa é a casa em Kerava, na Finlândia:

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women can build houses, women can make homes. #ourpinkhouse Nr 2 #Finland Originally, this building, built in the early 1900s, was the home of Karl Jacob Svensk (1883-1968). During the Winter War 1939-1940, the family fled to evade bombs falling into the yard, but they didn’t have to move out permanently. In 2015, more than 21 million people were forced to leave their homes in order to flee from conflicts. The pink house, our pink house is a symbol of a bright future filled with hope; is a symbol us coming together as a community. I'm very proud of all ladies who joined me in this journey. Thank you for your hard work. #Olek @taidejamuseokeskus_sinkka

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#ourpinkhouse #finland

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Thank you #Kerava. You've been good to me

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Greetings from #Kerava 😘😘😘 #ourpinkhouse #olek drone shoot by #DavidBrickhillJones

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E essa é a que fica em Avesta, na Suécia: 

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To those who are confused. Yes, we crocheted TWO houses!! First one in #Avesta #Sweden ( pic here) and another one in #Kerava #Finland #ourpinkhouse We live in challenging times, a changing world filled with conflict, wars and natural disasters. But I like to think that it’s also a world filled with love. Our pink house is about the journey, not just about the artwork itself.  It’s about us coming together as a community.  It’s about helping each other.  In the small Swedish community of Avesta we proved that we are stronger together, that we can make anything happen together.  People from all walks of life came together to make this project possible.  Someone donated the house, another one fixed the electricity and @redheartyarns generously donated the materials.  And of course, most importantly, many women joined us in the effort to make my dream a reality. When I first came to Avesta to install a work of art at the Verket museum, I had originally intended to recreate a traditional home. And I did.  However, when the Syrian and Ukrainian refugees who helped me install my piece started telling me the candid stories of their recent experiences and horrors of their home countries, I decided to blow up my crocheted house to illustrate the current unfortunate situation worldwide where hundred of thousands of people are displaced.  After I exploded the house I wanted to create a positive ending for them as a symbol of a brighter future for all people, especially the ones who have been displaced against their own wills.  Women have the ability to recreate themselves.  No matter how low life might bring us, we can get back on our feet and start anew. We can show everybody that women can build houses, women can make homes.  In 2015 over 21 million people lost their homes due to war and conflicts in their native countries. The pink house, our pink house is a symbol of a bright future filled with hope.  Everybody should have a home #olek

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https://www.instagram.com/p/BI2D2D6glBU/

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Olha a Olek com a mão na massa:

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Basic skills for this job include changing the world and the creative use of brooms #ourpinkhouse #olek

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#climbingroofs #ourpinkhouse @taidejamuseokeskus_sinkka #olek

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#ourpinkhouse and how it was made… Pic by @taidejamuseokeskus_sinkka museum thank you

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E a mulherada crochetando: 

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This week we are crocheting a house!!! If you are around #Avesta come and join us. #Olek #ourpinkhouse @avestaart #Sweden #teamolek

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One, two, three….

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Agora, uma pausa para apreciar a genialidade desse garoto: 

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I'm not a fan of any video games but here at least it is inspiration for some creativity! Artem drew the design and his mom crocheted it for #ourpinkhouse @avestaart #teamolek #teamwork ( I think it's #pokemon #pokemongo … I'm happy to keep kids busy and away from any games) #olek

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 Gente como a gente! Refugiadas se unem à artista plástica para realizar obra impressionante

 

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