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Oscar 2019: pontos fortes e fracos de ‘Vice’

O filme recebeu oito indicações - incluindo 'Melhor Filme' e 'Melhor Ator' - e pode surpreender na noite do Oscar.

Por Fernando Gomes
Atualizado em 15 jan 2020, 23h57 - Publicado em 20 fev 2019, 16h00
 (IMDb/Divulgação/Ilê Machado/MdeMulher)
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Vice‘ é uma das cinebiografias presentes no Oscar deste ano. O filme está indicado em oito categorias, incluindo ‘Melhor Filme’ e ‘Melhor Ator’. Aqui, Christian Bale dá vida a um dos personagens mais enigmáticos da história dos Estados Unidos.

Dirigido por Adam McKay, o longa retrata a ascensão de Dick Cheney ao cargo de vice-presidente dos EUA, na época de George W. Bush. O conservador  ganha confiança de chefias do Estado e começa a transitar livremente pela Casa Branca, sem ninguém saber muito bem o que ele pensava e como iria reagir aos fatos.

Indicações ao Oscar

Melhor Filme
Melhor Ator (Christian Bale)
Melhor Atriz Coadjuvante (Amy Adams)
Melhor Diretor (Adam McKay)
Melhor Ator Coadjuvante (Sam Rockwell)
Melhor Roteiro Original
Melhor Edição
Melhor Cabelo e Maquiagem

Principais prêmios que venceu:

Globo de Ouro (Melhor Ator), BAFTA (Melhor Edição) e Critics’ Choice Awards (Melhor Ator e Melhor Maquiagem).

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Pontos fortes:

Christian Bale é o filme. Não só por ele ser o personagem principal da trama, mas por ele estar gigante neste longa. Sua interpretação sustenta facilmente as duas horas de filme e sem dúvidas elevou a carreira do ator com este papel em seu currículo. A queridíssima – e injustiçada das premiações – Amy Adams deu o seu melhor em seu papel como Lynne Cheney. É interessante ver o jogo da atuação dos dois. De um lado, um age sorrateiramente. Já do outro, há um posicionamento fiel às crenças familiares e, de certa forma, muito determinado. É realmente uma dupla imbatível.

Adam McKey soube transmitir a mensagem de ‘Vice’ com exatidão. A edição brinca com a própria metalinguagem do cinema e mescla pitadas satíricas das atitudes enigmáticas – e algumas questionáveis – de Cheney durante sua estadia na Casa Branca. As caracterizações dos personagens estão idênticas à realidade e pode-se afirmar que a produção técnica fez um belo trabalho com os atores e os cenários. Inclusive Steve Carell surpreende em seu papel como Donald Rumsfeld, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, e impressionantemente foi esnobado na indicação de Melhor Ator Coadjuvante, em que Sam Rockwell acabou se destacando.

O roteiro é uma peça muito especial deste longa. Ao passo em que conta a trajetória de Cheney, ele também vai costurando por entre as decepções e os vínculos pessoais das personagens sem deixar nenhum furo.

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Até mesmo os personagens coadjuvantes têm seu momento de florescer e desenvolver seus diálogos – embora, obviamente, o vice-presidente de Bush seja a grande estrela. Outro fator interessante é a existência de um narrador em terceira pessoa, que vai traçar as ações e o rumo da trama – e ainda com direito a reviravoltas no fim.

vice-3-1
(IMDb/Divulgação)

Pontos fracos:

‘Vice’ tem muitas telas pretas nas transições. Isso não é necessariamente algo que prejudica a experiência como um todo, mas deve ser levado em conta o “vício”, que é utilizado em disparada principalmente do meio do filme para frente. Sam Rockwell, como dito anteriormente, foi consagrado com a indicação à categoria de Melhor Ator Coadjuvante, o que não necessariamente o faz ser um grande intermediador do filme. Seu papel é essencial, afinal ele é George W. Bush. Mas não há nada muito de especial em sua atuação para que tal indicação seja justificada. Steve Carell entrega um papel mais interessante e completo que o seu despreocupado (e meio sem rumo) Bush.

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Será que leva o Oscar?

Dificilmente ‘Vice’ levará a estatueta de Melhor Filme para casa. Embora tenha elementos narrativos e históricos que o Oscar adora, não é uma super produção tão memorável assim para que conquiste o prêmio mais importante da noite.

Em contrapartida, há grandes chances – bem grandes! – de Christian Bale ganhar em Melhor Ator devido ao seu brilhantismo no filme. Nesta categoria, seu maior concorrente é Rami Malek, que interpreta Freddie Mercury em ‘Bohemian Rhapsody‘. A disputa está entre os dois.

A indicação de Cabelo e Maquiagem pode ser conquista pela bela réplica e trabalho na caracterização dos atores. Qualquer outra vitória além dessas será uma surpresa. Mas a gente sabe que é o Oscar, né? Tudo pode acontecer.

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