Sim, o aguardadíssimo remake de “O Rei Leão” finalmente está prestes a estrear nos cinemas. A partir do dia 18 de julho o filme chega em peso às salas brasileiras.
E será que essa nova versão faz jus ao clássico de 1994? Essa é a pergunta que não quer calar!
Em linhas gerais, o filme enche os olhos e é uma verdadeira surra de nostalgia, mas é lógico que a animação original ainda permanece como a rainha dos nossos corações. E aqui você fica sabendo o que a gente amou e o que não gostamos tanto assim nesse remake.
A boa notícia é que encontramos bem mais pontos positivos do que negativos e, ao final, uma coisa é certa: vale a pena ir ao cinema para conferir o novo “O Rei Leão”.
O início continua perfeito
Verdade seja dita, “O Rei Leão” tem um dos inícios mais marcantes da história do cinema. Aquele sol nascendo com a música “Ciclo Sem Fim” (“Circle of Life” na versão original) e os animais caminhando rumo a pedra do Rei… é uma cena que ninguém esquece. E no remake ela está apenas perfeita.
A abertura é totalmente fiel ao desenho original e, de cara, a gente já vê aqueles bichos todos, mostrando o quão primoroso foi o trabalho realizado na animação hiperrealista. É de arrepiar!
Você quer nostalgia? Então toma!
O início apoteótico atende às expectativas e o que vemos a seguir segue a mesma linha de fidelidade ao filme original. Há mudanças no roteiro, mas a história se mantém muito parecida à original.
Em “Aladdin”, por exemplo, há bastante modificações, o que funciona em alguns momentos e, noutros, nem tanto. Com “O Rei Leão”, a Disney resolveu não arriscar – e foi uma boa escolha.
Efeitos visuais deslumbrantes
A animação hiperrealista enche os olhos. Repare na textura do pelo dos leões, especialmente na do Simba filhote. É incrível! Dá vontade de amassar ele todinho. Aliás, os filhotes dão um show a parte – eles são a coisa mais fofa do mundo. Você vai querer morrer com Pumba pequenino, que aparece na clássica cena em que ele conta sua triste história de infância (sim, aquela envolvendo peidos fedidos).
Os cenários também são maravilhosos. A savana, o chão árido e rachado, o nascer do sol, a mata colorida do habitat de Timão e Pumba… vale a pena ir ao cinema para ver todos esses detalhes, pois eles são grandiosos.
Timão, Pumba e Zazu
A dupla formada por Timão e Pumba é, desde sempre, um dos pontos altos de “O Rei Leão”. Poucos coadjuvantes da Disney são tão amados quanto esses dois. A maravilhosidade deles continua intacta no remake e quem também está ótimo é o Zazu.
Assistimos ao filme na versão em inglês e é inegável que a escolha dos dubladores desse trio é um dos grandes acertos do longa. Os personagens são verdadeiros presentes para os fãs de Seth Rogen, Billy Eichner e John Oliver – que dublam Pumba, Timão e Zazu respectivamente. Há muito da personalidades desses comediantes em seus personagens, mas a essência dos nossos amados bichinhos continua a mesma. Os alívios cômicos ganharam frescor, mas se mantém bem fiéis ao material original.
Mais destaque para o habitat de Timão e Pumba
O cenário em que se desenrola a relação entre T&P com seu pupilo felino ganha muito mais destaque no novo filme – e isso é maravilhoso. O habitat deles tem outros moradores, muito simpáticos e que acrescentam bons momentos à história. A cena em que Timão e Pumba cantam “hoje à noite aqui na selva quem dorme é o Leão” é apenas perfeita.
Can you feel de love tonight? Yes, we can!
Beyoncé e Donald Glover funcionam na clássica música de Elton John. A cena ficou muito bonita, por mais que um pequeno detalhe dela fique faltando no ramake – e nós sentimos falta.
Nala também ganhou uma nova música, chamada “Spirit” e ela funciona muito bem na trama, embalando uma cena linda.
Nala ganhou uma nova cena
O novo filme mostra que Nala precisou de muita coragem para rebelar-se contra Scar para ir em busca de ajuda. A nova cena não é longa, mas traz mais valorização a essa personagem incrível.
Expressões faciais “duras”
Dentre os pontos negativos, a expressão facial dos animais é um dos destaques. As emoções dos leões são “duras”, infelizmente.
Nesse sentido, quem se destaca positivamente é o macaco Rafiki. A diferença entre a expressividade dele e dos felinos é gritante, o que faz todo o sentido, já que macacos têm uma feição muito mais próxima à humana. Esse detalhe faz com que as cenas dele sejam ainda mais especiais.
Cenas musicais menos impactantes
Há duas cenas musicais que deixam a desejar: a de “Se Preparem” e a de “O Que eu Quero Mais é Ser Rei”. Dentre elas, a primeira é a que, certamente, foi mais empalidecida no remake. Havia boatos de que a canção de Scar nem ia aparecer no novo filme, o que seria uma pena. Por fim, ela está lá, mas reduzida e sem a potência da original.
Quanto à cena em que os filhotes cantam para despistar Zazu, ela é bem menos performática e faz com que a gente sinta saudade da versão de 1994. Mesmo assim, ganha pontos por mostrar uma diversidade grande de bichos visualmente perfeitos – com destaque para um filhote de hipopótamo que é a coisa mais fofa do mundo.