Enquanto na noite de sexta (20), Donald Trump dançava no Baile inaugural de sua posse como presidente dos Estados Unidos, na manhã de sábado (21), muitos americanos acordaram cedo para começar a tomar as ruas de Washington.
Milhares de pessoas se organizaram para protestar contra Trump na Marcha das Mulheres, que esperava reunir 200 mil pessoas, mas contabilizou mais de 4,721,500 no mundo todo, segundo dados do site oficial. A Women’s March reuniu somente nos EUA 3,1 milhões de pessoas e já é considerado o protesto com mais pessoas da história do país.
O ato contagiou outros continentes, onde 673 passeatas também aconteceram em países como França, Itália, Holanda, África do Sul, Peru, Japão, Finlândia e República Tcheca. No Brasil, a manifestação aconteceu no Rio de Janeiro.
Os manifestantes enxergam na eleição de Trump, o começo de um movimento conservador que pode retroceder as conquistas dos direito das mulheres, da comunidade LGBT, além de ferir interesses de minorias, como imigrantes, deficientes físicos e muçulmanos.
O principal motivo do protesto é fazer frente aos posicionamentos sexistas, misóginos e preconceituosos do presidente mostrando que esta parcela dos americanos não compactua com os pensamentos de Trump.
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Diversas ONGs também aderiram, fazendo valer sua voz para defender os direitos civis, o meio ambiente e os movimentos pró-aborto e de planejamento familiar.
A ideia surgiu com uma vovó havaiana chamada Teresa Shook, que plantou a ~sementinha~ da “Women’s March on Washington“. O ato foi marcado propositalmente um dia após a posse de Trump para ser ainda mais significativa. “Vamos fazer isso logo no primeiro dia da presidência, porque queremos deixar uma mensagem. Nós estamos aqui, nós estamos de olho”, contou Breanne Butler, uma das organizadoras, ao New York Times.
Assista ao Women’s March on Washington AO VIVO:
Famosas também aderiram ao movimento e saíram às ruas, enquanto outras fizeram questão de serem oradoras do evento, como America Ferrara, Madonna e Scarlett Johansson. “Bem vindos a revolução do amor. A rebelião. A nossa recusa, como mulheres, de aceitar essa era de tirania. Onde não apenas mulheres estão em perigo, mas todas as pessoas marginalizadas. Onde pessoas unicamente diferentes podem ser consideradas um crime. Precisou desta escuridão para nos acordar… Eu escolho o amor”, declarou Madonna.
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