Kirsten Dunst, a nossa eterna Mary Jane, já contracenou com estrelas de alto calibre em sua carreira, como Tobey Maguire (Homem Aranha), Jim Carrey (Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças) e Brad Pitt (Entrevista com o Vampiro). Agora, em Guerra Civil, novo filme do aclamado diretor Alex Garland (Ex Machina), Kirsten Dunst une forças com ninguém menos que Wagner Moura. O filme chega aos cinemas brasileiros em 18 de abril.
A trama, que se passa em um futuro distópico, acompanha um grupo de jornalistas que percorre os Estados Unidos testemunhando um conflito sem precedentes que se espalha pelo país. Kirsten interpreta Lee, uma experiente fotógrafa de guerra que registra o confronto entre forças militares opostas, ao lado do repórter Joel (Wagner Moura).
Perigos da pós-verdade
“O longa parece uma fábula. É uma advertência sobre o que acontece quando as pessoas não se comunicam, quando ninguém se escuta, quando silenciamos os jornalistas”, explica Kirsten em entrevista exclusiva à CLAUDIA.
Para a estrela, coisas do gênero podem acontecer acontecer – e, na realidade, acontecem, especialmente quando as pessoas não são mais vistas como seres humanos”. Inclusive, a atriz define a sua personagem como alguém que já presenciou mais guerras do que gostaria. “Ela já viu de tudo, e isso a afetou de uma forma que a deixou um pouco ‘morta’ por dentro”, diz. Para dar vida à personagem, a atriz conta que se juntou a um fotógrafo para se familiarizar com a profissão: “Eu tenho dois filhos, então eu os fotografei o dia todo enquanto corriam por aí. Tirei muitas fotos da família no Natal”, brinca.