A cerimônia do Grammy 2021, inicialmente prevista para ocorrer no dia 31 de janeiro, foi adiada, segundo a revista Variety. Fontes ouvidas pela publicação disseram que a premiação pode ser remarcada para março, mas ainda não há nenhuma nova data confirmada até o momento.
Uma combinação de preocupações relacionadas à saúde e às viagens, além do aumento dos casos de coronavírus em Los Angeles, onde a cerimônia será realizada, levou a Recording Academy e a emissora CBS a decidirem pelo adiamento.
Em setembro, Harvey Manson, chefe interino da premiação, já havia revelado a Variety que, inicialmente, o plano geral era realizar o evento em sua antiga casa, o Staples Center, também em LA, com público limitado ou ausente. Em novembro, porém, ele disse que o Grammy seria realizado tanto no centro quanto nos arredores da cidade, abrindo a possibilidade de encenar apresentações em diferentes locais.
“Será uma premiação diferente das outras que aconteceram até esse momento. Conforme a data for se aproximando, nós decidiremos o que fazer com nossa audiência, mas temos algumas coisas bem legais e especiais preparadas para nosso show.”
A declaração de Manson foi reforçada por Ben Winston, produtor executivo do evento, em entrevista para a Billboard publicada no mês passado. Nela, Winston afirmou estar “procurando fazer algo bastante emocionante com locais independentes.”
“Eu estou bastante impressionado pelos espaços de música independente de todo o mundo e ciente do quão duramente esse lado da indústria foi atingido. Estou procurando fazer algo bastante empolgante com esses locais independentes – apoiá-los e colocá-los em destaque em um ano que foi bem difícil para eles”.
As nomeações para essa edição do Grammy foram divulgadas em novembro. Com nove indicações, Beyoncé lidera a lista, seguida por Dua Lipa e Roddy Ricch, ambos com seis, e Taylor Swift, com cinco.