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Época de ensaios: mulheres se preparam para ocupar o carnaval

Ensaios e oficinas para os blocos de rua de Belo Horizonte se intensificam no segundo semestre

Por Abril Branded Content
Atualizado em 17 jan 2020, 13h54 - Publicado em 20 out 2017, 10h00
Bruta Flor toca apenas músicas compostas por mulheres (Bruta Flor/Divulgação)
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As temperaturas em Belo Horizonte mal começaram a subir, e o calor já despertou a vontade de se reconectar com as ladeiras carnavalescas da cidade. As festas de aquecimento para o Carnaval ficam cada vez mais frequentes, e os blocos intensificam os ensaios. E, é claro, as mulheres não poderiam ficar de fora. Em 2017, elas mostraram na folia uma forte rede de empoderamento feminino e deram o recado: a rua é, sim, lugar de mulher e, ano que vem, a conexão vai ser ainda maior.

Em parceria com o #hellocidades, projeto de Motorola que promove novas maneiras de olhar para os lugares onde vivemos, fomos conhecer os projetos que estão ajudando as mulheres a se reconectarem com a cidade enquanto se preparam para a próxima edição da festa mais esperada do ano.

Muitos blocos já começam os preparativos para a próxima edição da festa mais esperada do ano. É o caso do Baque de Mina, que tem feito, pelo menos, três encontros ao mês. As oficinas têm o objetivo de preparar as novas integrantes e fortalecer o grupo também para além do carnaval. As inscrições ainda estão abertas para novas interessadas. (Veja abaixo mais informações e outras oficinas.)

Na percussão do Baque de Mina, só elas comandam os tambores. “O cenário social é muito masculinizado, então nós oferecemos para a mulher um espaço de visibilidade e empoderamento por meio das músicas”, explica a coordenadora do grupo, Daniela Ramos. Ela ressalta que também existe abertura para reflexões sobre as temáticas que envolvem o empoderamento, o combate ao machismo e a união das mulheres.

Sobre a importância de um grupo exclusivamente de mulheres, ela destaca a quebra de tabus em relação à percussão. “Já escutei muitas vezes ‘essa daí toca igual homem’. Só que não, eu toco igual mulher”, finaliza.

Cordão feminino

Seguindo o Baque de Mina no cordão dos blocos femininos também está o Sagrada Profana. Brilhando em tons de roxo e exalando liberdade pelas ruas do centro da capital, o bloco teve sua inauguração dois sábados antes do começo oficial do último Carnaval, sob a regência da percussionista Nara Torres. O grupo nasceu em meados de 2016, também com oficinas exclusivas para mulheres.

Outro bloco com o foco na ala feminina da cidade é o Bruta Flor, que tem apenas músicas de compositoras no repertório. Fora dos espaços exclusivos, elas também têm destaque, formando a linha de frente carnavalesca com blocos como Juventude Bronzeada, Manjericão, Garotas Solteiras, Pena de Pavão de Krishna e Charanga das Padês (organizado por mães do grupo Padecendo no Paraíso).

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Conexão de mulheres com as ruas

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Bloco Baque de Mina oferece oficinas aos domingos para mulheres interessadas (Júlia Lanari/Divulgação)

Desde 2009, o carnaval de rua de Belo Horizonte é símbolo da reconexão da população com os espaços públicos, e as mulheres sempre tiveram grande importância nesse movimento. “No começo, éramos, no máximo 50 pessoas, enfrentando muita resistência da prefeitura e da polícia”, lembra Chaya Vazquez, percussionista e regente de vários blocos.

Mesmo com isso, Chaya reconhece que ainda são poucas as mulheres que regem os blocos e que é justamente essa a importância de fortalecer a rede de conexão feminina com as ruas. “Muitas mulheres, ao verem outras regendo, criam coragem para buscar esse lugar. São vários momentos difíceis, por isso é preciso se manter firme e conversar umas com as outras”, reflete.

Para quem quer se aventurar por esse caminho, ela orienta: “O primeiro aspecto é respeitar, pesquisar muito e conhecer a história, não só do Carnaval de BH, mas da percussão, do maracatu, da música de rua. A outra é praticar o ano todo, não adianta ensaiar só em dezembro.”

A última dica é por nossa conta: participou de uma oficina? Viu um ensaio? Curtiu a ideia e quer contribuir? Conheça mais sobre este e outros projetos no hub hellomoto.com.br. Espalhe a notícia nas redes sociais usando a hashtag #hellocidades e aproveite a oportunidade de redescobrir BH com a programação dos blocos que farão o próximo Carnaval das minas.

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Baque de Mina

É cobrado um valor de R$60 por mês para participar das oficinas. Inscrições pela página do Facebook

Dia: 2º e 3º Domingo do mês (Oficinas) e 1º Domingo do mês (Ensaio)

Hora 14h às 16h

Onde: Espaço Catavento Cultural

Endereço: Rua Ozanam, 711, Ipiranga

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Unidos do Samba do Queixinho

É preciso levar o instrumento que irá tocar (chocalho, tamborim, repinique, caixa ou surdo)

Dia: Toda quarta-feira

Horário: 19h

Onde: Barracão do Queixinho

Endereço: Rua Conquista, 254, Carlos Prates

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Fritando no Carnaval

A oficina trabalha a postura e o improviso no olhar e na escuta. São oferecidas bolsas e condições especiais para mulheres em situação de vulnerabilidade. Mais informações com Chaya Vazques, pelo Facebook

Dia: Às terças-feiras

Horário: 19h

Onde: Instituto HAHAHA

Endereço: Rua Estrela do Sul, 126, Santa Tereza

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