A lista de sucessos atemporais que Pitty emplacou na indústria musical com ‘Admirável Chip Novo’, seu disco de estreia, é longa. Entre as canções mais icônicas, estão “Máscara”, “Equalize”, “Semana que Vem” e “Teto de Vidro”, que se tornaram marcos do rock nacional. E, agora, a cantora se prepara para revisitar o álbum com uma apresentação explosiva no João Rock, no dia 03 de junho.
Em entrevista exclusiva à CLAUDIA, Pitty dá mais detalhes sobre a sua performance e reflete sobre a sensação de ter criado uma obra, lançada há duas décadas, que continua atual. Confira:
CLAUDIA: O que você preparou para o seu show no João Rock? O que podemos esperar?
Pitty: Estamos com a turnê em comemoração aos 20 anos do ‘Admirável Chip Novo’. Então, em primeira mão, o João Rock poderá assistir a esse show que é diferente de todos os espetáculos do ano passado e retrasado. Sempre levamos uma apresentação inédita ao João Rock.
CLAUDIA: Qual vem sendo a sensação de revisitar o seu primeiro álbum, após duas décadas de lançamento?
Pitty: Tem sido muito interessante perceber que as músicas continuam completamente contemporâneas tanto para gente que está ali tocando, quanto para quem está escutando. As letras continuam fazendo sentido, não é um espetáculo com gosto de passado. Ele celebra a história, mas é inserido no presente.
CLAUDIA: Quais aspectos te deixam mais orgulhosa em relação às letras e produções do seu primeiro disco?
Pitty: Fico muito grata em perceber a atemporalidade das letras, a construção musical e a contemporaneidade dos temas. Essas canções ainda fazem sentido na vida das pessoas, algumas até mais do que antes. Quando criamos, desejamos fazer obras que sejam longevas e atravessem o tempo, mas eu jamais poderia imaginar que, após vinte anos, essas músicas fossem ressignificadas a esse ponto.
CLAUDIA: Após ‘Admirável Chip Novo’, qual disco você adoraria realizar uma turnê comemorativa e por quê?
Pitty: Todos têm a sua questão, acredito que a cada aniversário deles sentirei essa vontade. Mas, no momento, estou apenas muito imersa no ‘Chip Novo’, especialmente porque naquela época eu não imaginava o que me aguardava nas próximas duas décadas. Hoje, poder celebrar a existência deste disco e a sua trajetória é um grande presente, pois no momento em que ele foi feito, tudo era um grande mistério, uma aposta.
CLAUDIA: Após o fim da turnê, quais serão os seus próximos projetos? Tem álbum novo vindo aí?
Pitty: Ainda não sei, “tô” emendando a minha terceira turnê. Ultimamente faço uma atrás da outra, simplesmente não parei. Estou afim de fazer um novo disco, mas antes preciso me reorganizar, me refazer, me nutrir novamente para escrever. Vamos ver o que vai rolar… Mas posso garantir: ainda tem bastante surpresa do ‘Admirável Chip Novo’ para sair esse ano.