A adaptação do best-seller “Asiáticos Podres de Ricos” – que nos cinemas brasileiros irá se chamar apenas “Podres de Ricos” – mal estreou nos Estados Unidos e já está representando uma revolução. Só o fato de esse ser um longa hollywoodiano com elenco 100% asiático já o torna relevante, mas isso não é tudo: “Podres de Ricos” foi o filme mais assistido dos Estados Unidos na última semana, quando estreou por lá.
Para se ter uma ideia, foi no ano de 1993 a última vez em que Hollywood havia apostado numa produção que mostra só atores orientais. Faz 25 anos! O filme em questão chama-se “O Clube da Felicidade e da Sorte”. Com isso dá para se ter uma ideia sobre o quanto os grandes estúdios ainda têm receio de fazer uma aposta desse tipo, e o sucesso de “Podres de Ricos” representa um marco equivalente ao de “Pantera Negra” – gigante da Marvel em que o elenco é majoritariamente negro.
Por ser baseado num best-seller, a notícia de que o filme seria produzido gerou uma considerável expectativa nos Estados Unidos. Mesmo assim, o arrecadamento de 34 milhões de dólares em uma semana superou o que se imaginava. Essa é maior bilheteria de estreia para uma comédia romântica desde “Descompensada”, que arrecadou 30.1 milhões nos primeiros sete dias de exibição, em julho de 2015.
No Brasil, “Podres de Ricos” só estreia em 25 de outubro, o que prova que a aposta não empolgou tanto assim as distribuidoras daqui. Mas parece que o jogo virou, né?
Para quem ainda não está familiarizada com a trama, ela conta a história de Rachel, uma americana de origem chinesa que namora Nick, que nasceu em Singapura. Os dois são professores e se conhecem na universidade onde trabalham. O que Rachel nem imagina é que está namorando com um dos maiores herdeiros de Singapura e ela só descobre isso quando viaja ao país para o casamento do melhor amigo de Nick. Só que entrar nesse mundo ultra exclusivo vai ser uma tarefa bem difícil.
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