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Descubra as intensas voltagens da rapper Bivolt

O lançamento traz uma experiência sonora que, juntando duas músicas, revelam uma terceira faixa

Por Colaborou: Esmeralda Santos
Atualizado em 23 mar 2020, 12h53 - Publicado em 20 mar 2020, 16h53
 (Foto: Alex Takaki/Divulgação)
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Bivolt é a junção de duas voltagens, 110 e 220, tecnicamente falando. Mas no rap é o apelido de Bárbara, MC que quando tinha apenas 15 anos idade já estava ativa nas batalhas de rimas de São Paulo.

“Todo mundo tem um lado mais calmo e mais feroz, todo mundo tem um pouco de 110 volts, 220 volts”, conta a rapper que recebeu o apelido ainda na escola.

Sua dualidade a permitiu visitar e experimentar outros ritmos em seu novo álbum “Bivolt”, que marca um novo momento em sua carreira.

Antes de seu primeiro álbum, a MC já tinha outros trabalhos que foram fundamentais para cravar seus pés na cena do rap nacional e mostrar ao público sua versatilidade. “Lágrimas, Entre Tu e o Meu Som, Olha Pra Mim e as que vieram antes do álbum foram músicas importantes para construir um público. Foram o pontapé inicial para que as pessoas vissem em mim o que eu via há muito tempo”, explica.

Apesar do sucesso que fez antes e depois de seu novo trabalho, Bivolt explica que teve um caminho árduo para chegar onde chegou. “Foi tudo muito difícil. Fazer uma música é um processo caro, e o protagonismo feminino não era tão grande, aliás, era minúsculo”, afirma.

Esses e outros impasses foram superados por ela, que aprendeu e cresceu com a cultura mais do que imaginava. “O hip-hop me resgatou, o rumo que eu estou, o que eu sou, devo a todos os nomes da cena. Essa cultura força a gente a pensar, estudar. Aprendi de várias formas a ser uma pessoa melhor e como refletir isso através da minha música, para que quem escutasse pudesse aprender junto comigo.”

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Bivolt 01447_credito Alex Takaki
(Foto: Alex Takaki/Divulgação)

REPRESENTATIVIDADE

Nascida e criada na região do Boqueirão um lugar que respira e vive todos os elementos da cultura hip-hop e onde também brilhou Sabotage, uma das maiores estrelas do Rap, Bivolt representa o talento das mulheres dessa região.

“Me sinto honrada em ser uma mulher que saiu dali para dominar o mundo, eu quero ver as crianças assistindo meu clipe e se sentirem representadas e sentir que podem ser como eu. Quero construir e mostrar que é possível”, diz ela empolgada em falar de sua trajetória.

Sua ousadia em se inspirar em sua história resultou em um trabalho que explica de forma criativa quem foi artista Bivolt e quem é essa nova rapper. “Eu não tinha certeza do futuro, mas também não tinha medo. Tentava no escuro chegar em algum lugar. Essa minha nova versão tem clareza, pés no chão e não tem medo de errar”, aponta ela.

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Sentindo-se madura, capacitada e forte, seus próximos passos envolvem um desejo de crescer a cada novo aprendizado, mas sem esquecer de suas origens. “Minha próxima meta, depois de ganhar o mundo é levar minha quebrada pra ganhar também, porque ali é um ponto de talento”.

MISTURA DE RITMOS

A música é uma extensão de sua vida e de quem a jovem está se tornando desde que lançou seu álbum, no último dia 6 de março. Seu trabalho tem tido um reflexo intenso nas pessoas, que segundo ela, se identificam com as letras e com a sua forma singular de fazer cultura.

Além das misturas de ritmos como R&B, o próprio rap, trap, funk, samba e jazz, Bivolt traz em duas faixas uma interessante surpresa. As músicas “110v” e “220v”, quando executadas simultaneamente, relevam uma terceira faixa bônus, algo nunca feito antes. “A ideia era de algum modo, através de um conceito, explicar o que era a ‘Bivolt’. São picos de emoções e sentimentos, exatamente como eu sou. Dois lados que quando se juntam se tornam a mesma coisa”, explica.

“A sacada que tivemos, era fazer no lado 220 letras mais suaves em batidas mais eletrizantes, e no 110 mais calmas e leves, mas com ideias mais firmes para mostrar que nem tudo que é doce é fácil de engolir”, explica ela, que se diverte explicando sobre sua personalidade e conexão com o novo trabalho.

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