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SP-Arte Rotas 2025: 6 artistas mulheres para prestar atenção na feira

Nesta edição, as mulheres se destacam com obras que atravessam territórios, memórias e debates atuais

Por Beatriz Lourenço
21 ago 2025, 10h00
Alice Lara – Recinto Azulado das Cobras
Alice Lara – Recinto Azulado das Cobras  (Divulgação/Divulgação)
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A SP-Arte Rotas deste ano chega para reafirmar seu papel como uma das feiras mais importantes do calendário artístico. Ao todo, são cerca de 60 projetos curados, reunindo galerias, instituições culturais e iniciativas que expandem o debate sobre arte contemporânea.

Diferente da SP-Arte tradicional, dedicada principalmente ao mercado de galerias, a edição Rotas tem como marca a valorização da diversidade territorial e a força das narrativas locais, apresentando trabalhos que transitam entre linguagens e tradições, mas que também dialogam diretamente com os debates da sociedade atual.

Por sua vez, as mulheres artistas ocupam um lugar de destaque. Suas produções atravessam fronteiras geográficas e simbólicas, trazendo à tona temas como feminismo, memória ancestral, identidade, reparação histórica e as complexidades do corpo no mundo. Sejam nomes já consagrados da cena brasileira ou vozes emergentes que ganham projeção no circuito internacional, elas constroem discursos que desafiam o status quo. A seguir, reunimos seis artistas que merecem atenção especial nesta edição:

Alice Lara

Sua obra mergulha em um universo simbólico em que natureza, memória e espiritualidade se encontram. Suas pinturas evocam paisagens que, ao mesmo tempo em que acolhem, também instigam questionamentos sobre pertencimento e ancestralidade. Seus trabalhos funcionam como acesso entre o real e o imaginário, propondo uma reflexão sobre as formas de habitar o mundo e sobre a própria ideia de paraíso.

Alice Lara – Recinto Azulado das Cobras
Alice Lara – Recinto Azulado das Cobras (Divulgação/Divulgação)

Celeida Tostes

A obra de Celeida Tostes encontra na cerâmica um território de força e transcendência. Em suas mãos, a argila se torna extensão do corpo e do espírito, um elo entre a terra e a experiência humana. Na performance “Passagem” (1979), um de seus gestos mais emblemáticos, Celeida emerge de dentro de um ovo de barro, em uma metáfora visceral de renascimento e transformação. Esse ato sintetiza a intensidade de sua pesquisa, que atravessa o íntimo e o coletivo, o corpo e o território. Na SP–Arte Rotas, a galeria Superfície apresenta trabalhos de Tostes em diálogo com artistas emergentes e consagrados, refletindo sobre geografia, política e estética entre gerações.

Celeida Tostes – Amassadinhos
Celeida Tostes – Amassadinhos (Divulgação/Divulgação)
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Kika Carvalho

Com raízes em Vitória (ES), Kika consolidou seu estilo ao pintar muros e grandes superfícies com o azul como assinatura artística – cor que carrega métodos de ancestralidade, representatividade e invenção de novos imaginários para a mulher negra. Suas obras transformam símbolos comunitários em escudos poéticos que reafirmam identidades negras no espaço público.

Kika Carvalho – Portas Vilaseca, Prelúdio
Kika Carvalho – Portas Vilaseca, Prelúdio (Divulgação/Divulgação)

Helena Carvalhosa

Helena dialoga com o cotidiano através de objetos ressignificados e materiais do dia a dia, transitando entre a escultura e a pintura. Em seu trabalho, descarte ganha valor e é transformado em lembranças íntimas com delicadeza e humor. Na SP–Arte Rotas, a galeria Marcelo Guarnieri apresenta trabalhos que retomam o diálogo com materiais cotidianos e memória doméstica.

Helena Carvalhosa - Sem título
Helena Carvalhosa – Sem título (Divulgação/Divulgação)

Pietrina Checcacci

Sua produção tem como essência a delicadeza e a profundidade. Aqui, a arte se manifesta em suportes diversos, mas é no diálogo entre matéria e gesto que seu trabalho alcança maior potência. As tramas, texturas e costuras que percorrem suas obras evocam memórias e afetos, transformando elementos cotidianos em poesia visual. Ao longo da década de 1970, o corpo feminino torna-se protagonista de suas telas, refletindo fragilidade e força em contexto de exílio e repressão.

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Na SP–Arte Rotas, a galeria Bianca Boeckel apresenta obras de diferentes períodos, promovendo um diálogo intergeracional entre Checcacci, Nelly Gutmacher e artistas mais jovens como Anna Costa e Silva, Nanda Félix e Piti Tomé.

Obra de Pietrina Checcacci
Obra de Pietrina Checcacci (Divulgação/Divulgação)

Rebecca Sharp

A artista mergulha no simbólico para traduzir experiências do feminino, da ancestralidade e da espiritualidade. Suas cores intensas e composições marcadas por elementos arquetípicos parecem abrir portais para outras dimensões. A cada obra, a artista constrói um campo de força que mistura o sagrado e o cotidiano, refletindo sobre identidades que não se deixam aprisionar. Na SP–Arte Rotas, a galeria Marins&Montero apresenta um solo da artista.

Obra de Rebecca Sharp
Obra de Rebecca Sharp (Divulgação/Divulgação)

Serviço – SP-Arte Rotas 2025

Data: 27 a 31 agosto
Localização: ARCA | Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina | São Paulo – SP

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