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60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo

Cantor, compositor, músico, ator, artista, ícone da moda... difícil definir David Bowie, então decidimos homenageá-lo.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 12 abr 2024, 08h28 - Publicado em 11 jan 2016, 10h22
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  • David Bowie foi uma daquelas pessoas que merecem o título “gênio”. Dizer que ele foi um cantor, ou um músico, é muito pouco. Bowie passou a vida criando obras lindas e revolucionando o mundo em tantos aspectos que fica difícil definir. Até sua partida da Terra foi transformada em obra de arte, com o disco “Blackstar”.

    Para relembrar a grandeza desse artista, reunimos 60 momentos em que ele foi especialmente genial. Sua influência na música jamais será esquecida, bem como na moda, nas artes e na sociedade. É nosso jeito de homenagear um gênio. Vem com a gente. 60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo

    GÊNIO NA MÚSICA

    1. David Jones and the King Bees

    Um dos primeiros registros musicais de David Bowie é “Liza Jane”, da banda David Jones and the King Bees. Bowie, então, era conhecido como David Jones.

    2. Agora, Bowie

    Em 1967, já com o nome David Bowie, ele lançou a música “Laughing Gnome”

    3. Uma Odisseia no Espaço

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    Em 1969 a cabeça de Bowie estava a mil. Depois do lançamento de “2001: uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, em 1968, e da chegada do homem à Lua, em julho de 1969, Bowie lança essa canção que conta a saga de Major Tom rumo ao espaço.

    4. Menos folk, mais rock

    Em 1970 ele lança “The Man Who Sold the World”, um disco menos folk e mais roqueiro

    > Veja também: as transformações mais emblemáticas de David Bowie

    5.  Hunky Dory

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    Em 1971 (reparou que ele lançava um disco MARAVILHOSO por ano? 60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo) ele lançou “Hunky Dory”, um disco repleto de hits, que consta em diversas listas de melhores álbuns de todos os tempos. Hunky Dory tem ~apenas~ “Changes”, “Oh! You Pretty Things”, “Life on Mars?”, “Kooks” e “Queen Bitch” entre suas faixas. Uau.

    6. Ziggy

    1972 foi o ano de “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, um disco que conta a história do roqueiro fictício Ziggy Stardust. O disco começa com a maravilhosa “Five Years” e tem ainda “Starman” (que ficou famosa no Brasil com a versão do Nenhum de Nós, ‘Astronauta de Mármore’), “Moonage Daydream”, “Ziggy Stardust” e “Suffragette City”.

    7. O raio no rosto

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    Em 1973, “Alladin Sane” chega às prateleiras. A capa, com uma foto de Bowie maquiado com um raio no rosto, viria a ser uma das imagens mais icônicas de Bowie. Esse álbum tem “The Jean Genie” como um dos grandes sucessos, e uma cover da música dos Rolling Stones “Let’s Spend the Night Together”. David Bowie foi o artista mais vendido no Reino Unido neste ano.

    8. A ida para os EUA

    Em 1974 o inglês Bowie se muda para os EUA e lança o álbum Diamond Dogs, livremente inspirado no livro “1984”, de George Orwell. O disco fala sobre um mundo pós-apocalíptico, e o grande sucesso é “Rebel Rebel”

    9. Bowie e o Soul

    1975 é o ano de lançamento de “Young Americans”, um disco com muita influência do soul norte-americano, e que faz duras críticas aos EUA. A faixa-título e “Fame” são os maiores sucessos do álbum.

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    10. Em Berlim

    Em 1976, David Bowie mudou-se para Berlim e deu início a uma de suas fases mais ricas. Morando na capital da Alemanha, Bowie gravou e lançou três discos, conhecidos como a trilogia de Berlim. “Low” e “Heroes” foram lançados em 1977,  e “Lodger” em 1979. “Sound and Vision”, “Heroes” e “Boys Keep Swinging” são os grandes sucessos dessa trilogia.

    > Veja também: Famosos lamentam a morte de David Bowie

    11.  1980 e o pop

    Nos anos 1980, David Bowie se jogou no pop. Fez duetos com o Queen e Mick Jagger, teve um disco produzido por Nile Rodgers, da banda disco Chic, estrelou filmes e fez participações especiais em tantos outros. Algumas de suas músicas mais dançantes são dessa época, como “Modern Love” e “Let’s Dance”
    12. 1990 e a música eletrônica

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    Nos anos 1990, Bowie flertou com a música eletrônica, que estava muito em alta. Trabalhou com Brian Eno, com o Nine Inch Nails e com o Placebo. O grande sucesso dessa época é “I’m Afraid of Americans”

    13. Os anos 2000 e o recolhimento

    Durante os anos 2000, Bowie foi diminuindo sua produção. Em 2003 ele lançou o álbum “Reality”, e durante a turnê do disco sentiu-se mal: uma artéria estava obstruída, e ele teve de passar por uma angioplastia de emergência. Depois de “Reality”, Bowie só voltou a lançar um disco de músicas inéditas em 2013. Nesse meio tempo, fez participações especiais com artistas como o Arcade Fire.

    14. The Next Day

    Em 2013 ele lançou o festejado “The Next Day”, e fez com que os fãs tivessem esperança de uma turnê ou ao menos algumas apresentações ao vivo, que não aconteceram. Em vez de shows, Bowie lançou clipes muito elogiados, como o de “The Stars (Are Out Tonight)”

    15. Blackstar e o fim

    No dia do aniversário de 69 anos, em 8 de janeiro de 2016, Bowie lançou seu derradeiro disco, “Blackstar”, e dois clipes: “Blackstar” e “Lazarus”. Ele enfrentava um câncer desde meados de 2014, mas nunca havia falado publicamente sobre a doença. A música “Lazarus” faz referência à morte. Em seus primeiros versos ele diz “Look up here, I’m in heaven / I’ve got scars that can’t be seen”. Em 11 de janeiro, três dias após o lançamento do disco, a família comunicou a morte de Bowie, em decorrência do câncer.

    > Veja também: Os maiores hits de David Bowie

    GÊNIO NA MODA

    Helen Green / Reprodução Helen Green / Reprodução

    16. Androginia

    Divulgação DivulgaçãoThinking RSG/Divulgação Thinking RSG/Divulgação

    O fato de Bowie não se limitar a moda de gêneros e explorar todas as possibilidades de vestuário e maquiagem era o que tornava a androginia da época tão sedutora.

    Ainda no começo dos anos 60 o cantor tinha um visual mais “sério”, mas que já se mostrava irreverente com o uso da calça cenoura na persona “David Jones”. Talvez tenha alguma semelhança com os Beatles até então – ainda bem que o estilo ganhou uma reviravolta com o lançamento do álbum “The Man Who Sold The World” em 1970.

    17. Quando ele apareceu usando vestido em 1970

    Divulgação Divulgação

    A capa do álbum The Man Who Sold The World trouxe um Bowie revisitado e inovador. De vestido e com um estilo hippie do estilista Michael Fish, o cantor reafirmou sua tendência androgínica com pantalonas, camisas rendadas e cabelos compridos. E o choque foi geral: a capa do vestido era a britânica, o que fez com que muita gente não soubesse do fato quando ele se lançou em turnê em 1971 – até porque em cada país a arte do álbum era diferente.

    18. …e salto alto (1973)

    Sukita Mime Sit/Divulgação Sukita Mime Sit/Divulgação

    A era do glam rock tem um autor: David Bowie. Com sua reinvenção como Ziggy Stardust, o alter ego totalmente andrógino e extravagante do álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars, brilho, collants, cabelos vermelhos e maquiagens fortes dominaram o estilo Bowie de ser. E ele adorava apostar nos saltos altos para se apresentar!

    19. Se reinventava com composições de diferentes países

    Sukita/Divulgação Sukita/DivulgaçãoColin Davey/Getty Images Colin Davey/Getty Images

    Bowie sempre será um grande ícone da moda, além de ser um referencial único em todos os aspectos artísticos possíveis. Ele trouxe luz para muitos estilistas pouco ou nada conhecidos naquela época como o japonês Kansai Yamamoto, responsável pelo óptico macacão desfilado por Ziggy Stardust em 1973. David Bowie abriu as portas para a multiculturalidade que definiu todo seu estilo. Trouxe ao mundo a moda japonesa, o funk da Filadélfia e o som eletrônico alemão de Berlim. A cada lançamento uma nova persona reavivava a moda, sempre de maneira inovadora e diferente da anterior.

    20. Eternizou-se com a capa icônica de “Alladin Sane”

    Divulgação Divulgação

    Em todas as festas à fantasia você sempre irá encontrar o maior clássico de Bowie: sua maquiagem de raio com os fios vermelhos. Ali estava a continuação do desenrolar da persona Ziggy: o modo que David encontrou para adequar cada uma de suas fases aos estilos irreverentes eternizados. O raio representava a “esquizofrenia” que o próprio cantor sentia enquanto estava em turnê pela América, a dualidade mental de querer estar no palco, mas ao mesmo tempo não querer estar em um ônibus com estranhos.

    > Veja também: Sete lindos duetos com David Bowie

    21. Criou um corte de cabelo queridinho dos anos 1970

    Sukita Tiger Woolen/Divulgação Sukita Tiger Woolen/Divulgação

    Quem nunca viu as fotos antigas de pais, mães, tias e tios que desfilavam o poderoso corte de cabelo de David Bowie? Moderno, despojado, rebelde e revolucionário: a cabeleira vermelha também marcou presença na trajetória de estilo do cantor.

    22. A icônica jaqueta britânia de Alexander McQueen (1997)

    Reprodução Reprodução

    O cantor pediu ao jovem estilista e pouco conhecido que criasse uma jaqueta com a estampa da bandeira do Reino Unido “destruída” com marcas de cigarro – e essa se tornou uma das peças mais icônicas do designer. Bowie apareceu com ela na capa do CD Earthling, reforçando mais uma vez sua influência na moda e no despertar de novos talentos.

    23. Sua eterna inspiração para os desfiles de moda

    Divulgação Divulgação

    Não importa se era 1980 ou 2016: Bowie inspirou inúmeros estilistas de grifes famosas como McQueen e Givenchy a criarem peças de seus looks mais marcantes. O estilo andrógino, as pantalonas, calça cenoura, collant de tricô, peça de um ombro e uma perna só e itens de alfaiataria todas fazem parte de um fenômeno chamado David Bowie. Em 2013 o cantor participou da campanha da Louis Vuitton com a modelo Arizona Muse, apresentando uma versão inédita de I Rather Be High.

    24. Assumir personas diferentes – e estilos condizentes

    Divulgação Divulgação

    Já pensou que chato seria se todos os dias fôssemos as mesmas pessoas, com o mesmo estilo e as mesmas vontades de sempre? Pois o grande legado fashionista do artista foi justamente essa inovação com seus alter egos, permitindo-se ser e experimentar as mais variadas vertentes da moda em cada década. Da calça cenoura nos anos 60 até o elegante Bowie dos anos 2000, ele foi quem queria ser, sem se impor limites de gênero ou idade. E inspirou muita gente a fazer o mesmo!

    25. A polivalência artística de Bowie

    Getty Images/Reprodução Pinterest Getty Images/Reprodução Pinterest

    David Bowie foi muito mais do que apenas um cantor. Toda sua criatividade e pioneirismo eram reflexos da personalidade complexa, resultando em uma mistura de influências, localizações e ideias que Bowie protagonizou em quase cinco décadas. Retratos do Reino Unido, dos Estados Unidos, Japão, Berlim e tantas outras cidades florearam a beleza de um dos maiores influenciadores que a cultura pop já conheceu.

    60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo

    GÊNIO NO CINEMA 

    26. LabirintoReprodução/Tumblr theworldoflabyrinth Reprodução/Tumblr theworldoflabyrinthMuito antes de você ser adolescente e se apaixonar por David Bowie, muito provavelmente seu coração bateu mais forte com o vilão Jareth, o Rei dos Duendes do filme Labirinto (1986)

    Labirinto foi o sexto filme na carreira do camaleão, mas, ainda assim, um dos mais queridos por seus fãs (principalmente devido a sua atuação fantástica e a quantidade de músicas apresentadas).

    27. Soldados Virgens
    Ele surgiu nas telas de cinema pela primeira vez em 1969, no filme britânico Soldados Virgens, mostrando os outros problemas da infantaria, além da guerra.

    28. Ziggy, de novo

    Já em 1973, Ziggy Stardust e as Aranhas de Marte, David Bowie é Ziggy, o personagem criado por ele mesmo nos palcos e que o levou a fama mundial. O filme mostra o show de despedida de Ziggy e o nascimento de David Bowie.

    29. O Homem que Caiu na Terra

    Ainda explorando a temática alienígena, em 1976, Bowie se transforma em Thomas Jerome Newton para o filme O Homem Que Caiu Na Terra. Thomas é o alienígena que caiu em nosso planeta e precisa juntar dinheiro para construir sua nave e, assim, voltar para casa.
    David Bowie também escreveu a trilha sonora para esse filme, mas ela foi rejeitada 60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo Isso não impediu que ele usasse muitas das canções em seu próximo álbum, Low, lançado em 1977. Inclusive, em 2015, o cantor havia anunciado que estava produzindo um musical de O Homem Que Caiu Na Terra para os palcos.

    30. Christiane F.
    Enquanto o próximo filme estrelado por Bowie não surgia, o cantor fez uma participação especial como ele mesmo em Eu, Christiane F., 13 anos, Drogada e Prostituída. A gravação é de um show do artista em Nova York, em 1980.

    31. Soldado 

    1983 foi um ano em que Bowie esteve presente em duas grandes produções cinematográficas. Em Furyo: Em Nome da Honra, terceiro filme estrelado por Bowie, ele vive o soldado inglês Jack Celliers, capturado pelo exército japonês.

    32. Vampiro

    Já em Fome de Viver, Bowie é Jack, parceiro da vampira Miriam Blaylock, vivida por Catherine Deneuve, e sofre de um envelhecimento precoce. Para viver um personagem, o artista aprendeu até a tocar violencelo!

    33. Participações

    Além disso, ele também fez pequenas participações no filme Um Romance Muito Perigoso, de 1985, vivendo o assassino Colin Morris, e em O Pirata da Barba Amarela, onde sua participação é tão pequena que ele nem apareceu nos créditos!

    34. Absolute Begginers

    No mesmo ano, ele também atua e produz a trilha sonora de Absolute Beginners. Apesar da produção não ter feito muito sucesso, a trilha sonora bombou muito na época!

    35. Poncio Pilatos

    O próximo personagem de David Bowie no cinema é, ninguém mais, ninguém menos que Poncio Pilatos, no filme A Última Tentação de Cristo (1988), dirigido por Martin Scorsese.

    36. Romance por Interesse
    Em 1991, Bowie decide retornar para o cinema no longa Romance por Interesse e foi considerado a melhor coisa do filme, pois a crítica não gostou muito da trama apresentada.

    37. Séries
    Ainda em 1991 ele também participou de dois episódios da série Dream On e em 1992 e da série policial Twin Peaks, recebendo um cachê simbólico, já que era fã do seriado!

    38. Warhol

    De volta ao cinema, Bowie ou Andy Warhol? Lançado em 1996, Basquiat – Traços de Uma Vida conta a história do artista Andy Warhol, vivido por David Bowie, e a semelhança entre os dois é impressionante!

    39. Alguém lembra?

    Em 1998, Bowie participou do faroeste Gunslinger’s Revenge/Il Mio West caído no esquecimento e que possui tantos títulos, que ninguém lembra muito bem o que o cameleão estava fazendo lá. Assim como em 1999, onde Everybody loves sunshine virou B.U.S.T.E.D. para ver se tinha mais sorte, mas a única coisa boa do filme era o Bowie mesmo.

    40. Mr. Rice’s Secret

    Mais um filme que, infelizmente, quase ninguém assistiu é o longa canadense Mr. Rice’s Secret (2000), em que Bowie é o protagonista da trama.

    41. Zoolander

    O engraçadíssimo filme de 2001 também teve uma participação especial do Bowie! Ben Stiller é fã do artista – alguém pode culpá-lo? – e o convidou para uma aparição!

    42. Tesla

    Depois de 6 anos longe das telonas, Bowie retorna com um personagem importante em O Grande Truque, vivendo o inventor Nikola Tesla.

    43. Dublagens
    O artista também emprestou sua voz para alguns personagens animados! Em 2006, Bowie dublou Maltazard, do filme Arthur e os Minimoys, e em 2007 ele foi a voz do Rei Atlantis, em um episódio de Bob Esponja.

    44. No fim
    David Bowie também fez uma pequena participação como ele mesmo no filme High School Band (2006).
    O último filme que Bowie atuou é de 2011, Reação Colateral, também como participação especial.

    45. Sobre ele
    Depois disso, só existem filmes baseados na vida do cantor, como David Bowie Is Happening Now, de 2014, e B-Movie: Lust & Sound in West-Berlin 1979-1989, de 2015, sobre como ele mudou a cena musical alemã.

    GÊNIO NA SOCIEDADE

    46. Conhecido também como “Camaleão do Rock”, David Bowie nasceu David Robert Jones, em 8 de janeiro de 1947 (no mesmo dia em que Elvis Presley!), e adotou o sobrenome artístico para evitar ser confundido com Davy Jones, do grupo The Monkees.

    47. Entre a década de 1960 e 1970, David fez parte de movimentos como a Libertação Gay e a Recriação de Uma Nova Juventude Independente.

    48. Em 1967, Bowie estudou budismo e mímica antes de lançar seu primeiro álbum, The World of David Bowie.

    49. Em 1972, Bowie estava no auge do sucesso e, quebrando todos os padrões da época, criou uma extravagante e andrógina persona, o Ziggy Stardust. Ele representava um ET roqueiro que virava estrela do rock na Terra e, sem saber se o personagem era homem ou mulher, o astro aparecia com o cabelo tingido de vermelho e o rosto maquiado.

    60 vezes em que a genialidade de David Bowie abalou nosso mundo Pinterest

    50. Em um show no Oxford Town Hall, em junho de 1972, Ziggy Stardust se ajoelhou diante de Mick Ronson, segurou o traseiro do guitarrista com as mãos e puxou Ronson e sua guitarra em direção a sua boca, fazendo uma simulação polêmica de sexo oral.

    51. Em janeiro de 1972, quando começou a divulgar a turnê de Ziggy Stardust, Bowie se declarou bissexual em entrevista à Melody Maker. Apesar de, na época, a afirmação ter gerado dúvida (porque ninguém sabia se ela dizia respeito a Bowie ou a Ziggy), o cantor confirmou a informação em 1976, quando foi entrevistado pela revista Playboy. No entanto, em 1983, para a Rolling Stones, ele voltou atrás e alegou que a declaração sobre sua bissexualidade foi o maior erro que já havia cometido, pois não queria representar este ou aquele grupo, mas apenas seguir os caminhos que sempre quis.

    52. O álbum Diamond Dogs, de 1974, foi censurado nos Estados Unidos. Tudo isso porque, na capa, Bowie aparece metade homem e metade cachorro e mostra a genitália do animal.

    Reprodução Reprodução

    53. Em 1976, criou uma nova persona: The Thin White Duke (“O Duque Magro e Branco”, em português). Conhecido por usar roupas de cabaré e por ter uma personalidade perturbadora, há quem diga que o personagem e Bowie se misturaram, já que, nesta época, o artista fazia intenso uso de drogas.

    Evening Standard/Getty Images Evening Standard/Getty Images

    54. Além de Ziggy Stardust e The Thin White Duke, Bowie também criou outros alter egos, como Aladdin Sane, Tao Jones, Halloween Jack e John Merrick.

    55. Nos anos 80, quando lançou a canção Ashes to Ashes e o seu clipe, Bowie deu início a um novo movimento musical da época, o New Romantic. Ele influenciou artistas como Blitz Kids, Keanan Duffty, e Steve Strange.

    56. Em 1985, o meio-irmão de Bowie, Terry, que era esquizofrênico e nove anos mais velho que o astro, cometeu suicídio em 1985. Esta foi a inspiração para uma série de músicas de Bowie, incluindo Aladdin Sane, All the Madmen, The Bewlay Brothers e Jump They Say.

    57. Em 1992, mais uma vez, Bowie teve mais um álbum censurado nos Estados Unidos. A capa do disco Tin Machine II trazia quatro estátuas gregas nuas.

    Reprodução Reprodução

    58. Em 1997, quando a Internet ainda estava se consolidando e pouquíssimas pessoas tinham computador em casa, Telling Lies revolucionava ao ser lançada como single especialmente para a web.

    59. Em 2009, uma nova espécie de aranhas ganhou o nome científico de Heteropoda davidbowie, em homenagem ao astro. Isso porque  o especialista responsável pela descoberta, Peter Jaeger, é fã de David e achou que o visual do animal lembrava o de Bowie, quando ele usava maquiagem e roupas coloridas.

    Reprodução/Flickr Reprodução/Flickr

    60. Até na hora da morte, Bowie não abre mão da genialidade. Seu derradeiro disco, Blackstar, é uma despedida artística da Terra, encarando a morte de uma maneira muito honesta e direta. Diferente de tudo o que se vê por aí. Definitivamente David Bowie vai fazer muita falta.

    Escrito por Gabriela Kimura (moda), Ligia Helena (música), Luciana Teixeira (cinema) e Priscila Doneda (sociedade)

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