5 motivos que fazem Toy Story 4 ser ainda mais emocionante que Toy Story 3
Separe o lencinho, pois 'Toy Story 4' tem momentos lindos e ainda mais emotivos que o seu antecessor, que por si só já fez muita gente chorar litros.
Todo mundo está ansioso para ‘Toy Story 4‘ e com muita razão! O filme assinala uma nova etapa da franquia que possui outros três filmes muito conhecidos entre o público da Disney. O MdeMulher já assistiu ao longa e achamos incrível – e ao mesmo tempo bem triste.
E aqui vamos falar justamente sobre isso: como ‘Toy Story 4’ se supera e consegue ser ainda mais emocionante que ‘Toy Story 3‘, o antecessor que fez as pessoas chorarem litros e mais litros.
A primeira pergunta a ser respondida, antes de tudo, é: “O quarto filme realmente fez jus à saga?” Sim. Todos os fãs estão com a mesma dúvida, uma vez que o final do terceiro filme é, por si só, bem conclusivo. Mas o diretor Josh Cooley soube muito bem como moldar a trama desta sequência sem que o legado de Toy Story fosse manchado.
Esta nova história apresentada em ‘Toy Story 4’ tem diversas qualidades e proporciona ao público momentos extremamente emocionantes, devido ao espaço e ao contexto em que aqueles brinquedos estão inseridos. Então, bora conversar um pouco sobre eles?
Ah, lembrando que alguns tópicos têm spoilers. Mas não se preocupe. Se você não quer sabê-los, é só desviar. Vamos sinalizar com este ícone: e você então poderá seguir sua leitura normalmente.
1- A premissa é envolvente
‘Toy Story 4’ trata de novos encontros, reencontros e despedidas. O encontro inédito se dá a partir da inserção do personagem Garfinho, que vai puxar e traçar essa nova história a ser contada. Com ele, Woody e sua trupe vão se envolver em várias histórias “paralelas” com outros personagens e enfrentar novos desafios.
Daí, você já sabe. Os brinquedos sempre prenderam nossa atenção de uma maneira infalível e essa “teia de aranha” de novos personagens – como o próprio Garfinho – também criam novos rumos para trama. Isso é feito, mais uma vez, de maneira formidável e é simplesmente lindo ver tudo isso acontece com os brinquedos que amamos.
2- Os novos personagens cativam facilmente
Além de Garfinho, outros personagens aparecem pela primeira na história e cada um tem sua singularidade. Coelhinho e Patinho, os quais conhecemos pelo primeiro teaser do filme, são responsáveis (também) pela lado humorístico – e são muito carismáticos.
Até mesmo Gabby Gabby, a vilã, consegue nos tocar quando conhecemos um pouco mais suas motivações e desejos. Não que suas artimanhas sejam fofinhas o tempo todo, mas com o passar do tempo as questões pessoais da boneca fazem o público ter mais compaixão por ela.
3- O trabalho em equipe (spoilers!)
Durante o filme, diversos cenários são explorados. Isso inclui espaço e tempo. Logo no primeiro ato, os brinquedos tentam salvar CR, o carrinho de controle remoto, de uma forte tempestade. Rapidamente eles se juntam e se organizam para salvar o brinquedo em apuros.
Cenas como esta podem parecer bobinhas, mas isso sempre foi algo recorrente na franquia que carrega grande carga dramática. ‘Toy Story’ trabalha muito bem a questão do outro como amigo, e se este amigo está em apuros, eles tentarão ao máximo ajudá-lo.
Em ‘Toy Story 4’, Garfinho se torna o brinquedo favorito de Bonnie, a dona dele e dos outros personagens, mas ele não entende isso logo de cara. Garfinho foge e resta a Woody salvá-lo e devolvê-lo à Bonnie. Quando Woody se envolve em problemas, Buzz e Jessie já arquitetam um plano para socorrer o cowboy.
Esse espírito de trabalho em equipe aproxima ainda mais o público e os personagens, porque faz com que o espectador se importe com aquela cena – e isso, de fato, é louvável. Particularmente nessa trama, ao buscar Garfinho, Woody entra em profundo questionamento sobre suas próprias origens e sobre pertencimento. É simplesmente tocante o modo como que vemos ele e o núcleo principal demonstrarem sentidos e lutarem por uma causa tão linda, mesmo que esta pareça simples aos olhos de terceiros.
4- A aparição de Betty
Betty sumiu em ‘Toy Story 3’ e só agora retornou. E ainda bem, né? Sua participação é notável e engradece muito a trama. Seu envolvimento com Woody e os personagens mais recentes mostram nela uma maturidade nunca vista antes.
Ela é quem sofre mais transformações neste filme. Visualmente e psicologicamente também. A pastora das ovelhinhas finalmente consegue um espaço para desabrochar e mostrar sua importância – tal feito nunca havia acontecido nos três filmes anteriores – e é ótimo que sua figura esteja aqui presente.
5- E o final é surpreendente (grande spoiler!)
Um final é um final. ‘Toy Story 4’ não promete continuar sua história, mas também não encerra o filme de uma maneira em esse cenário se torne impossível de acontecer.
No final do longa, tudo se resolve. Garfinho volta a Bonnie, Gabby Gabby encontra uma criança para chamar de sua, e os brinquedos comemoram a vitória. Mas Woody ainda se sente à parte em relação a tudo isso. Há um tempo, Bonnie não demonstra mais interesse em brincar com ele e isso o deixa bem pensativo.
Em um desfecho inesperado, o cowboy percebe que “estar perdido” na verdade não é um problema e estar presente na vida de uma criança para todo o sempre não precisa ser seu destino. Ele se junta ao grupo de Betty, Coelhinho, Patinho e os brinquedos do parque de diversões e dá adeus aos brinquedos com quem viveu anos ao lado de Andy.
Provavelmente esse é o ápice de emoção da história. Até aqui, vimos durante quatro produções os personagens crescerem, vivenciarem diversas situações e, depois, se separarem. Mesmo para quem não curte animação, é impossível não se sentir tocado com essa trama. Há muito tempo temos visto desenhos mais adultos do que o público alvo a que são direcionados.
E é por essas razões que ‘Toy Story 4’ se consagra como o filme mais emocionante de toda a saga. Vamos combinar uma coisa? Leve lencinhos quando for ao cinema, por favor. Você vai precisar deles!