Os vinhos costumam ser uma ótima opção de presente para o Dia dos Pais. Para quem ainda está na dúvida de qual rótulo escolher para a data, trazemos dicas essenciais de especialistas para não errar no presente!
Tinto, branco ou rosé? A seguir, apontamos algumas informações importantes para escolher a uva e o estilo ideal de vinho para o seu pai, até mesmo para aqueles que estão começando a se aventurar nesse universo. Confira abaixo as dicas de Gustavo Giachhero, sommelier da Wine Trader e do Fasano BH, e de Marina Bufarah, sommelière da Wine.
Rótulos “coringas”: boas opções para agradar paladares variados
Para quem não está totalmente inteirado com o complexo mundo dos vinhos, escolher o rótulo ideal pode ser um grande desafio na hora de presentear. Contudo, caso você não saiba o estilo favorito do seu pai, Gustavo Giachhero dá a dica: “Geralmente consideramos como ‘coringas’ aqueles vinhos que não são nem tão leves, tampouco muito encorpados, os famosos ‘médio corpo‘”.
Segundo ele, entre os brancos vale apostar nas uvas Chardonnay e Sauvignon Blanc, inclusive por serem as mais conhecidas. Já entre os tintos, Merlot, Syrah, Tempranillo e algumas versões de Malbec podem ser boas pedidas.
A sommelière Marina Bufarah traz a dica dos rosés, que ela explica serem coringas para as harmonizações, “devido a sua grande versatilidade ao se harmonizarem os mais variados pratos e culinárias”, citando desde a brasileira até a indiana.
No caso de vinhos tintos, segundo Marina, os mais fáceis de agradar são os mais jovens e frutados, com breve ou nenhuma passagem por barrica, com taninos macios, como os elaborados pela Merlot, Tempranillo, Cabernet Franc e Carménère.
Presentes para os pais iniciantes no vinho
Para os pais que ainda estão começando a degustar vinhos, a dica de Gustavo é optar por uvas mais aromáticas e frutadas, caso da Pinot Grigio, Sauvignon Blanc e Loureiro. Já entre os tintos, o especialista explica que a Carménère, a Merlot e a Pinot Noir do Novo Mundo são escolhas que podem ser mais adequadas para iniciar uma relação com os vinhos.
A dica de Marina é apostar nos exemplares mais jovens: “Com corpo de leve a médio, taninos mais discretos e redondos, nuances frutadas e bom frescor, como os elaborados pela Merlot, Bonarda, Garnacha, Carménère e Cabernet Franc. Esse estilo é menos intenso e impactante no paladar iniciante, que tende a reconhecer mais facilmente os aromas e sabores frutados”.
Para os pais que amam vinhos tintos
Se você já conhece bem os gostos do seu pai para os vinhos e sabe que a paixão dele é pelos tintos, então já é possível se aventurar um pouco mais na escolha do presente. Marina Bufarah aconselha apostar nos exemplares com aromas e sabores mais complexos.
Segundo ela, a escolha pode ser Pinot Noir, Gamay e Cinsault – uvas com estrutura mais delicadas –, ou Tannats e Petit Verdots, que resultam em vinhos mais intensos e estruturados.
“Também vale se atentar às denominações de origem que trazem a personalidade de cada terroir e grande tradição na elaboração de vinhos, como Bordeaux, Rioja, Douro, Barolo, entre outros. Os paladares mais experientes tendem a ter mais sensibilidade para apreciar e descobrir novos aromas e sabores”, alerta a sommelière da Wine.
Gustavo Giacchero indica optar por um vinho mais clássico, como um espanhol de Rioja, português do Dão, italiano da Toscana ou francês de Bordeaux. São vinhos mais complexos e que geralmente aguçam mais a curiosidade de quem já tem um certo conhecimento com os vinhos.
Para os pais que amam vinhos brancos e rosés
Por fim, se o seu pai é do time dos amantes de um bom branco ou rosé, existem também um mundo de opções para ele, desde os mais encorpados até os mais refrescantes. Marina dá a dica de explorar variedades de uvas menos conhecidas, que fujam das tradicionais Sauvignon Blanc e Chardonnay.
“Para experiências novas e diferenciadas, capazes de surpreender e encantar os sentidos, podemos citar a Tempranillo Blanco, Verdejo, Albariño, Sauvignon Gris, Macabeo, Viognier e Torrontés”, cita sobre os brancos. Já para os vinhos rosés aponta rótulos com Tempranillo, Tannat, Rondinella, Pinot Grigio, Cinsault, País e Cabernet Franc.
Para quem busca dicas mais específicas, Gustavo Giacchero indica um Alvarinho da Espanha ou de Portugal. “A variedade portuguesa Encruzado e a italiana Greco di Tufo também são ótimas pedidas. E não podemos nos esquecer dos clássicos Chardonnay da Borgonha (França)”, aconselha.
Entre os rosés, o sommelier aponta os rótulos do Mediterrâneo francês: “São mais adequados, principalmente de Provence”, conclui.
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