Não são só os vinhos que acompanham perfeitamente os pratos durante a refeição. Os drinques também formam ótima parceria. Para ir além, a proposta da mixologista curitibana Néli Pereira e da chef paulista Ana Luiza Trajano é usar os mesmos ingredientes – em especial ervas e plantas – no preparo de ambos, comida e bebida. “Carqueja, louro e cataia, por exemplo, vão bem tanto nos pratos quanto nos coquetéis”, afirma Ana Luiza.
Dona do Espaço Zebra, misto de bar e galeria de arte no bairro do Bixiga, em São Paulo, Néli aposta na harmonização por aproximação. “O pão de torresmo pede uma bebida encorpada, que potencialize sua untuosidade. Daí a escolha do rum envelhecido”, explica ela. Um drinque suave, nesse caso, não seria boa pedida. Já o espaguete de pupunha com vôngole leva salsinha, que combina com o spritz denominado Meu Louro . “O resultado é um toque herbáceo”, completa Ana Luiza. A cataia, folha de sabor amadeirado e levemente picante, aparece tanto na sopa de açaí como no gim-tônica. Entre os pratos principais criados pela chef está o arroz de pato com tucupi e jambu. Seu par é um drinque à base de gim, releitura do clássico Fitzgerald. “Cítrico, equilibra o gosto intenso da carne”, diz Néli.
Confira outras fusões de sucesso:
1. Pão de torresmo com manteiga de tomilho
2. Udigrúdi
3. Sopa fria de açaí, beterraba e cataia
4. Gim-tônica caiçara
5. Espaguete de pupunha com vôngole
6. Spritz Meu Louro
7. Arroz de pato com tucupi e jambu
8. Treme, Fitzgerald
9. Creme queimado de chocolate branco e cupuaçu
10. Fado de ossanha
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