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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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A liderança não é a principal meta dos profissionais da Geração Z

Geração criou um novo termo no mercado de trabalho: o quiet ambition

Por Rachel Jordan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 fev 2024, 10h53
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  • Há alguns anos, o mundo corporativo vem se transformando e vivendo uma nova realidade. Além dos importantes avanços tecnológicos que imprimiram um novo padrão de comportamento ao mercado de trabalho, as empresas estão vivenciando relevantes mudanças com a entrada de novas gerações na vida profissional.

    Primeiramente, foi a Geração Y, conhecida como Millenials, pessoas nascidas entre 1981 e 1996, que trouxeram com elas uma nova maneira de encarar o ambiente de trabalho, uma vez que cresceram acompanhando os avanços da tecnologia e sua aplicação no cotidiano corporativo.

    Mas, nesse momento, os holofotes das empresas estão voltados para a Geração Z, os chamados nativos digitais, nascidos entre 1997 e 2010. Essas pessoas chegaram ao mundo com a tecnologia em alta e trazem com elas novas filosofias de vida, novos conhecimentos e formas de encarar o ambiente profissional.

    Mas por que essa geração se diferencia tanto das anteriores, como a dos Millenials? Quais são as suas expectativas em relação ao mercado e como se comportam diante dos padrões profissionais impostos pelas empresas?

    Primeiramente considero importante ressaltar algumas características do perfil desses jovens para que possamos ter uma compreensão maior sobre o que querem e o que rejeitam quando o assunto em questão é a trajetória profissional. Vale lembrar que nenhuma das gerações anteriores entende tanto de tecnologia quanto eles, isso é um fato indiscutível. 

    As pessoas da Geração Z geralmente têm uma preocupação real com as causas ambiental e social e como esses temas devem ser aplicados no trabalho. São vistas por muitos CEOS como mais compreensivas, menos disruptivas e mais empáticas que a geração que a antecedeu. 

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    Outra diferença importante é que, ao contrário das outras gerações que tinham como meta principal ascender na pirâmide corporativa, muitos jovens dessa faixa geracional não sonham ocupar um cargo de liderança como meta de carreira.

    A chegada da Geração Z deu espaço a um novo termo no mercado de trabalho: o quiet ambition. A expressão é usada principalmente para os profissionais dessa geração, aqueles que não têm como alvo assumir funções de liderança na empresa ou estar à frente de equipes. 

    A Geração Z acredita e investe mais na hierarquia horizontalizada, na qual os profissionais compartilham as suas responsabilidades, seus conhecimentos e têm mais liberdade para interagir no que diz respeito a tomada de decisões da empresa.

    Chegar ao topo da pirâmide não é a meta principal para muitas. O que buscam são funções nas quais possam exercitar sua criatividade. 

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    Na verdade, o ponto que mais atrai os jovens dessa geração é trabalhar numa empresa na qual os propósitos estejam alinhados com os seus.

    Outro item de destaque para eles é a flexibilidade que o trabalho oferece. Ter a possibilidade de trabalhar de forma híbrida ou em sistema de home office é um item do qual dificilmente abrem mão.

    A explicação para esse padrão de comportamento faz sentido. Muitos deles ingressaram na vida profissional durante a pandemia, quando esse modelo de trabalho foi totalmente adotado pelas empresas por uma questão de saúde humanitária. Então, vivenciar um cotidiano obrigatório na empresa não faz parte da realidade.

    De acordo com inúmeras pesquisas, a Geração Z dá muito valor ao bem-estar profissional e se preocupa com o impacto na saúde mental em decorrência das obrigações e tensões comuns aos ambientes de trabalho com modelos mais tradicionais.

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    Ter um ambiente menos hostil e mais acolhedor é fundamental para eles. Esse viés é visto com frequência nos que atingem cargos de liderança. Ocupam a função, mas deixam claro como desejam exercê-la com satisfação. 

    Também estão muito conectados com temas sociais como gênero. Esse é um ponto muito relevante na agenda desses jovens em relação às questões profissionais. Desejam ter liberdade para conversar com seus colegas e gestores sobre o assunto, lutam pela inclusão e diversidade. 

    O Dress Code, tema que sempre foi alvo de polêmica no ambiente de trabalho, também é outra vertente de debate para a Geração Z. Não gostam de se sentir aprisionados a padrões de vestimentas e querem liberdade para se vestir como gostam, com roupas que tenham a ver com a sua realidade e essência.

    É claro que alguns desses temas não são pleiteados exclusivamente por essa geração. As primeiras transformações começaram a ganhar força com os Millenials, mas se potencializaram com a Geração, que vive essa realidade em todos os âmbitos.

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    Abaixo dou algumas dicas de como agradar os profissionais dessa geração para que se sintam confortáveis no mercado profissional. 

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