Movimentos, sensações e trocas que culminam no ápice do prazer e nos fazem sentir verdadeiramente à beira do abismo. La petite mort ou pequena morte em tradução livre, orgasmo é mesmo uma sensação difícil de descrever, mas deliciosa de experienciar.
No entanto, pouco falamos sobre esse caminho para o clímax. Fato é que o orgasmo resulta de um curto-circuito entre todas as substâncias liberadas a mando do nosso cérebro para dar da ação.
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O toque, os cheiros, a luz, o som, sabores, tudo isso é percebido pelo nosso corpo que envia então mensagens para o cérebro. Esse, por sua vez, passa a endereçar comandos de liberação de hormônios que garantam o sucesso dessa empreitada rumo ao deleite. Todo o vai e vem de informações leva ao esgotamento dos neurônios que pedem para cessar. O grande líder da brincadeira, nosso cérebro, solicita então a emissão de substâncias de desprazer. Boom! Orgasmo, gozo, ejaculação e a sensação de pequena morte.
Mas, vamos combinar que nem sempre esse é um momento tão intenso quanto esperamos. Por isso, também, muitas mulheres não têm muita certeza se o que sentiram foi mesmo um orgasmo. Então, agora que já entendemos como o orgasmo acontece, vamos a três dicas para intensificar o seu ápice de prazer!
1 Comece pela pele!
Temos receptores sensoriais por toda a extensão da pele. Ao tocá-la lentamente de maneira imprevisível, ativamos a nossa percepção e enviamos ainda mais estímulos para o nosso cérebro. Essa prática também auxilia no processo de excitação, podendo preparar o canal vaginal para uma possível penetração.
2 Utilize mais de um estímulo na região genital
O canal vaginal em si não tem tantas terminações nervosas, afinal, é um canal por onde também pode passar um bebê. Por essa razão, apesar do clitóris envolver a primeira parte da vagina, muitas mulheres não têm orgasmos apenas com o estímulo da penetração. Ao combinar movimentos na região da glande da clitóris- aquela que fica logo acima da uretra-, com penetração peniana, com os dedos ou brinquedos eróticos, conseguimos também intensificar aquele curto-circuito.
3 Dê uma pausa quando estiver chegando lá
Já experimentou parar os estímulos quando está bem pertinho de chegar lá? Se não fez esse teste ainda, vale muito tentar na próxima aventura sexual. Essa pausa ajuda a gerar uma tensão ainda maior, que resulta em um orgasmo de fazer o corpo inteiro tremer. Se não conseguir dar uma segurada, vale continuar os estímulos depois do primeiro orgasmo. A maioria das mulheres não precisa de um tempo refratário, o que significa que podemos ter orgasmos múltiplos. O segundo orgasmo frequentemente é mais intenso que o primeiro.
Lembrando sempre que orgasmo bom é aquele que a gente tem depois de uma relação, a dois ou com a gente mesma, cheia de respeito e entrega. No final das contas, essa descarga elétrica é apenas a cereja do bolo, depois de um menu delicioso. Então, se não acontecer como você imagina, não precisa se desesperar. Quanto mais relaxada e confortável estiver, maior será o prazer. Com ou sem orgasmo, com ou sem ejaculação, o importante é mesmo a jornada.