Você já foi ao cabeleireiro, pediu que ele reproduzisse um look em você usando outra pessoa como referência e o resultado foi decepcionante? Isso acontece quando a nossa essência e características físicas não são levadas em consideração. Se inspirar é legal, mas tentar ser outra pessoa não vai revelar o que tem de melhor em você.
Mas, Cintra, como eu vou saber o que fica bem em mim? A resposta é simples, conversando com um cabeleireiro visagista. O visagismo é uma ferramenta utilizada para harmonizar aspectos físicos e íntimos (o que você quer passar de mensagem), sem interferência de terceiros. Ou seja, ela trabalha tanto a questão externa quanto interna, fazendo com que a sua imagem reflita de forma clara e autêntica quem você é.
Antes de mais nada, é importante ressaltar que qualquer recurso de consultoria de imagem serve como ferramenta para trazer mais autoconhecimento, adequando o seu visual à mensagem que você quer passar. Fazendo valer o dito popular, a primeira impressão é a que fica. Assim, quem olhar para você terá uma ideia clara de quem você é. Entretanto, a mudança e adequação de imagem é uma decisão que precisa ser tomada por você. O trabalho do profissional deve ser te mostrar o melhor caminho com base nessas informações. Mas a decisão final é só sua.
Sabe aquele cargo que você tanto sonha, tem competência para conquistá-lo, mas o seu exterior não representa isso? O caminho pode estar no visagismo. Separei três exemplos para você entender mais sobre essa ferramenta de estilo.
Corte de cabelo
Para o corte, são levados em consideração os traços e o formato do rosto. Uma escolha ruim pode encurtar ou ressaltar algo que você queira disfarçar, ou até apagar sua essência natural, como no caso da cantora Beyoncé, que apesar de ficar muito bem com as mais diversas aparências (imagem à esquerda), já passou pela situação de não ter sua beleza valorizada por um corte de cabelo (foto à direita). O ideal, nesse caso, é pensar no conjunto por completo, gostos pessoais, personalidade e características físicas e com base nessas informações escolher um look.
Cor
A coloração dos fios deve ser pensada de acordo com o tom e subtom da pele. Quem aí já pintou o cabelo e sentiu que ficou apagada? Isso acontece quando há uma diferença entre a temperatura das cores do cabelo em relação à pele. Um exemplo é o caso da empresária Kim Kardashian, que tem os cabelos naturalmente escuros e que ornam perfeitamente com seu subtom (imagem à esquerda), e quando optou por um tom de loiro extremamente frio (imagem à direita), o visual a apagou. Ou seja, se você tem pele quente, o ideal é investir nos tons dessa mesma cartela, para quem tem pele fria, o mesmo. Já quem tem pele neutra, pode ter mais facilidade para usar ambos os tons.
Finalização
Se engana quem acredita que o tipo de finalização não faz diferença. O cabelo é como uma moldura do rosto e a forma como ele é usado pode mudar completamente a forma como somos vistos. Exemplo disso é a übermodel Gisele Bündchen, que tem como assinatura o cabelo longo, iluminado e ondulado (imagem à esquerda), que remete ao seu estilo de vida mais natural e combina com a sua personalidade feminina e mais serena. Porém, quando ela usa os fios lisos (imagem à direita), tudo o que ela passa muda. Isso é ruim? Não. A nossa aparência reflete o que somos e como estamos nos sentindo em determinado momento da vida. O importante é se atentar se é isso ou aquilo que você quer externar.
Quer saber como escolher o melhor corte para você? Assista ao vídeo: