Enfrentar o calor do verão brasileiro já não é fácil para as pessoas, imagine então para os delicados pets. Lidar com as altas temperaturas exige cuidados para que os bichinhos não sofram e nem adoeçam.
Os animais têm um sistema de controle da temperatura corpórea que é muito diferente dos humanos. Por isso, é necessário ter muita atenção a todas as ações que os pets demonstram nos dias mais quentes.
Para eles, o principal risco durante os períodos de altas temperaturas é a hipertermia, que ocorre quando a temperatura corpórea passa dos 40ºC. Dentre os sintomas que eles podem demonstrar estão a respiração ofegante, vômitos, diarreias, salivação abundante, tonturas e, em casos extremos, confusão mental, desmaios e convulsões.
Tosar ou não tosar?
Segundo o veterinário Jorge Morais, fundador da Animal Place, é muito perigoso tosar os animais como medida de prevenção ao calor, já que os pelos protegem os pets tanto do frio como do calor. A falta dos pelos pode gerar queimaduras solares dolorosas e aumentar o risco de câncer de pele.
No caso de cães que possuem pelo curto, como labradores, rottweilers e pit bull, não é recomendado tosar o pelo. Isso pode prejudicar o mecanismo natural de compensação térmica deles.
Cuidado com o passeio
Uma outra dica bem importante é evitar passear com o animal nas horas mais quentes do dia e optar por locais arejados onde ele possa descansar e comer algo para se refrescar. Sempre que sair para passear, lembre de levar uma água e um compartimento para colocá-la.
“Caso perceba algum dos sintomas de hipertermia no seu pet, coloque sobre ele uma toalha molhada para que a temperatura corpórea diminua e o leve imediatamente ao veterinário”, explica o doutor Morais.
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