O fim não é o final
"Finais, por mais dolorosos que sejam, são necessários", Martchela, nossa Ministra do Namoro, se despede de sua coluna em CLAUDIA
Nunca fui boa em despedidas.
Quando lembro das primeiras, uma criança chorando na colônia de férias por ter que se afastar de amigas de uma vida inteira — mesmo tendo sido só quatro dias.
Já me despedi chorando, com juras de amor e pedidos de volta que nunca se concretizaram. Chorei no terceiro colegial, na faculdade… e até hoje sonho com uma grande despedida no último dia de aula — que, na vida realidade, foi apenas um suspiro de alívio depois do TCC e a promessa silenciosa de não pisar em uma universidade tão cedo.
Despedidas são difíceis para taurinas tão apegadas. Mudanças chegam como doce na boca, mas deixam um leve amargo no final. Gosto e desgosto na mesma medida.
Foram mais de dois anos na Revista CLAUDIA. Muitas histórias (relembre aqui todas elas).
Polêmicas — meu Deus, eu jamais imaginei que um espaço em uma revista pudesse render tanta polêmica, términos de relacionamentos, começo de outros, oportunidades, perdas … mas também tantas portas abertas, tantos sorrisos.
Cada mensagem agradecendo por fazer rir ou refletir valeu cada angústia diante da página em branco, cada dúvida sobre o que dizer e como dizer. Momentos. Quantos momentos! Aqui, eu entendi o peso — e o privilégio — de falar para milhões de mulheres (e homens), fãs e haters, vidas atravessadas por palavras. É muita gente. É muita história. É muita coisa.
E que orgulho. Realizar um sonho de uma vida inteira. Fazer uma temporada inteira de Lambisgoia Cast. Entrevistar personalidades maravilhosas. Escrever em uma revista, escrever para mulheres, sempre foi um desejo antigo. Assinar meu nome em páginas tão importantes do jornalismo brasileiro. Ter um espaço na maior revista feminina do país é um peso — delicioso demais.
Poder falar sem amarras, sem censura, com liberdade e afeto. Dividir esse espaço com jornalistas tão competentes foi uma felicidade difícil de explicar.
Eu só tenho a agradecer. Finais, por mais dolorosos que sejam, são necessários. Ciclos começam e terminam. É a lei da vida. Arriscar, se jogar, ter coragem. Foi assim que comecei — e é assim que hoje me despeço da CLAUDIA.
Meu agradecimento imenso a Helena Galante, Karin Hueck, Fábio Carvalho, Kalel Adolfo, Marina Marques… é muita gente bacanuda que fez esse caminho possível.
Obrigada a vocês que dedicaram tempo para ler — hoje um tempo tão raro e precioso.
Isso não é um adeus. É um até logo. O fim não é o final. Vocês ainda vão me encontrar por aí polemizando, rindo, fazendo rir e pensar… pois é meu propósito de vida. Obrigada, Revista CLAUDIA, por deixar eu dividir um tico de mim para tanta gente.
E, como todo fim, o cafona — que eu AMO — aparece:
“Não aprendi a dizer adeus,
mas tenho que aceitar
que amores vêm e vão,
são aves de verão…”
Um grande beijo
Martchela ou simplesmente sua Ministra do Amor!
ps: Não desistam do amor, dizem que ele anda por aí e pode te encontrar em uma esquina qualquer sorrindo por aí … é o que me dizem… ai ai …
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