“Quando eu estou aqui, eu vivo esse momento lindo”. A coluna de hoje é sobre meu encontro com o rei Roberto. Se você já passou dos 50, você já amou, traiu, foi traída, chorou potes, riu a valer – de prazer – com as canções de Roberto Carlos. Sou dessas. Mas nunca imaginei ver o astro maior da vida das balzacas brasileiras – tão de perto, ao vivo e a cores (azul é claro).
Fui levada por uma amiga, a Fernanda Brasil, a assistir – no Projac – a gravação do especial RC que irá ao ar nesta sexta feira, dia 21 de dezembro na Tv Globo. Cheguei lá na hora. Fui chic, levei bateria extra. Levei minha memoria e emoção de todos os casinhos, amores, vivencias de enlaces que experimentei nestes 54 anos.
Não foi pouca coisa. Sou quente. Bastou o rei abrir a boca para a primeira lágrima cair. Depois virou pranto e logo em seguida cachoeira. Chorei de verdade. Veio um revival absurdo de situação lindas (outras nem tanto) que passei entre os lençóis naqueles amanhãs-de-manhã. O rei me levou de volta pra minha juventude, vida adulta, maturidade.
A transa do elevador, a cama quebrada em Búzios, o amasso no carro… estava tudo lá. Parecia filme de ficção cientifica onde o tempo não tem régua. Agradeci por ter vivido tudo aquilo e sobretudo ainda me lembrar de tanta coisa. Roberto Carlos ao vivo foi uma sensação de hipnose. Quando ao final, ele beijou a rosa, olhou dentro de mim e jogou o exemplar vermelho em minhas mãos, soube que #essecarasoueu é a maior verdade da vida. Te amo meu Rei!
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