Só se fala nisso. Madonna em Copacabana. Ratifico: Marielle idem. Mas para suavizar o tema e fugir do assunto política e milícia entrelaçadas feito goiabada com queijo na cidade do Rio, foco na diva do pop.
A musa sessentona vai transformar as areias de Copacabana na maior pista de dança, grátis, do mundo. Já imaginou isso? Eu e as minhas amigas grisalhas já estamos separando looks similares aos que ela usou nesses 40 anos de carreira.
A atitude transgressora da cantora americana – com traços italianos e por isso, latina no coração – toca diretamente no nosso. Ela beijou, lambeu, transou, berrou aos quatro cantos tudo o que dava pra viver.
O feminino que habita Madonna é tão nosso. Acho que ela nem sabe que mesmo morando super longe, sua relação com o Brasil é destacada. Jesus Luz, Satyricon, camarote da Brahma…foram tantos emblemas que nos associaram ainda mais à diva pop.
E agora quem serão os eleitos? Anitta? O time do passinho? Fla x Flu? E quando ela estiver ali, em pelo, pulando e cantando pro povão, vai ser uma catarse. A maior artista pop, longeva nos palcos, uma espécie de Mick Jagger de saias , vai nos representar.
À todas as maduras cheias de gás, ainda que sem hormônios. Na menopausa, mas não mortas. Com insônia, fogachos, nevoeiro mental, mas sempre prontas para viver tudo o que há pra viver. Madonna vai nos permitir!