Sozinha, caminhando rumo a sua nova condição de casada, minha amiga cruzou o caminho da bucólica casa de festas em São Paulo. No cortejo inicial, seus pais entraram juntos. Os pais do noivo idem. Isso já me pareceu uma sorte imensa pois quem, na maturidade, ainda tem seus pais vivos e atuantes?
Logo atrás seus quatro filhos. Sim, eu disse 4! Frutos de relacionamentos anteriores, porém unidos por um só útero. Trazendo as alianças, uma criança com síndrome de Down. Uau! E ela ali, sozinha.
Quando a vi caminhar, ela demarcava passos de uma vencedora. Venceu a caretice, venceu padrões, venceu medos e incertezas e injetou nos convidados uma aura de poder dos Super-heróis. Coisa de Marvel. Aliás o décor do casamento estava irretocável. O gazebo natural em meio a floresta; a temperatura perto da perfeição.
O culto, celebrado por amigos, teve verdade, raiz e muitas recordações à la Eduardo e Mônica. Podia virar enredo de filme, novela, best-seller, hit. Só sei que eu agradeci por ser uma das integrantes daquela maravilha de cenário. Passou um filme na minha cabeça sobre a importância do amor. Só ele salva. Só ele constrói. Só ele consuma o melhor em nós. Acredite!
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