Nós precisávamos mudar: eu e CLAUDIA. A sensação era de não caber mais num lugar estreito e precisar expandir para descobrir a nossa verdadeira dimensão. Você também vem carregando aí dentro uma inquietação? Chegou a hora, então, de darmos o próximo passo. No lugar de correr atrás de cumprir expectativas infinitas, que tal buscar um alinhamento com o essencial?
Há algo que tem o poder de acolher quem nós somos para ampliar o que mundo pode ser. Esse algo é o sentido feminino. Um sentido nos aponta uma direção. Um sentido sente, sente tudo que o feminino guarda: sabedoria, amor, firmeza, cuidado, espiritualidade, determinação, acolhimento, provocação, empatia, transmutação.
São esses os potentes valores capazes de construir uma nova era. E, aqui em CLAUDIA, nós formamos um clã de transformação que caminha com os pés no presente e se permite sonhar um outro futuro. Nossa primeira referência desta edição-manifesto é Gal Costa (leia na página 40), a cantora baiana que foi delineando sua carreira na emoção da juventude, sem a noção de que o seu trabalho poderia ser eterno.
Nas estradas abertas por ela em quase seis décadas de carreira, há espaço para exaltar a coragem, honrar sua ancestralidade e criar o amanhã. “Eu me vejo aos 90 anos cantando e fazendo as coisas que gosto.”
Na redação, não há nada que gostamos mais do que quebrar a cabeça e abrir o coração para encontrar as melhores histórias. O deleite visual que permeia cada reportagem vem da sensibilidade da nossa diretora de arte, Kareen Sayuri, que comanda a talentosa equipe composta por Catarina Moura, Eduardo Pignata e Luiza Paternez. Na curadoria da nova (e linda) seção Inspira e na função de editora-chefe, Paula Jacob usa sua paixão para conduzir o mais criativo grupo: Joana Oliveira, Kalel Adolfo, Marina Marques, Naiara Taborda, Nathalie Páiva e Sarah Catherine. Juntos, sinto que podemos tudo. Obrigada por unirem forças no nosso clã.
É o que faz sentido para mim e o que acredito que CLAUDIA pode ser. E há de ser arrebatador.