Nova York: 4 restaurantes para aproveitar as férias de dezembro na cidade
Em meio a luzes cintilantes, descubra alguns restaurantes imperdíveis durante as festas de fim de ano
Há algo verdadeiramente mágico em Nova York, especialmente com a chegada de dezembro. As ruas ganham vida com luzes cintilantes e decorações festivas, criando uma atmosfera vibrante e aconchegante. Desde as famosas vitrines de Natal até a possibilidade de flocos de neve, cada canto da cidade convida você a experimentar seu charme único.
Este é meu quinto inverno em Nova York. Acredito que já posso dizer que a estação leva o prêmio como a melhor para passar tempo na cidade, caso você realmente queira se sentir como em um filme de Natal.
A temperatura não é para os fracos, mas a vantagem é que você pode passar o quanto quiser caminhando entre refeições e visitas a museus e parques. Afinal, caminhar é a melhor maneira de desbravar essa cidade, que muitas vezes me faz achar que estou em diferentes vibes a cada vez que desço do metrô em um bairro diferente.
Senti isso quando saí de Midtown para Chelsea, de Chelsea para Soho, de Soho para Central Park e, em outra ocasião, de Lower Manhattan para Brooklyn. Não é à toa que amo tanto esse lugar…
Sem contar que aprecio uma boa gastronomia – e você há de convir comigo que comer bem é um dos maiores prazeres do frio. A Big Apple transforma-se em um verdadeiro paraíso de sabores, onde os restaurantes oferecem pratos que aquecem o corpo e a alma. Uma oportunidade perfeita para explorar novas experiências culinárias e se deliciar com menus que refletem a diversidade e a criatividade da cena gastronômica nova-iorquina.
Abaixo recomendo restaurantes de estilos e sabores diferentes, daqueles que nos fazem querer retornar sempre que voltamos ao local que amamos.
1) L’Abeille
Este é um dos que dei bis e, desta vez, a experiência foi ainda mais rica porque tive a sorte de estar lá na noite da Cerimônia de Estrela Michelin, em um restaurante que já tem a sua estrela.
Meio francês, meio japonês, L’Abeille é um antídoto para a fadiga do menu de restaurantes batidos. A sala de jantar em Tribeca, com móveis de veludo e bar de mármore, é íntima, sem ser claustrofóbica. L’Abeille, que em francês significa “a abelha”, é uma brincadeira com o apelido do chef Mitsunobu Nagae; Mitsu significa “mel” em japonês.
Isso também reflete o menu do restaurante de alto padrão, que se baseia na culinária francesa em sua essência e incorpora ingredientes e técnicas de cozimento tradicionais japonesas. Esse estilo de culinária é conhecido pelo chef Nagae, que traz quase 15 anos de experiência trabalhando principalmente em restaurantes de alta gastronomia francesa e é ex-aluno de Joël Robuchon.
O restaurante foca no conceito “bistronomia”, um termo criado em Paris nos anos 90, que se refere a restaurantes que combinam elementos de alta gastronomia com bistrôs mais casuais.
Sentei olhando para a cozinha aberta, bem em frente ao chef Mitsunobu Nagae fazendo sua apresentação. Senti como se estivesse à mesa do chef — uma visão íntima da arte que vai em cada prato, o que é um bônus para mim! Sugiro o Menu Petite Abeille e, se tiver disposto, adicione o Truffle Blanche, um tagliatelle com trufas brancas de Alba, carinhosamente conhecidas como o diamante branco da gastronomia.
2) Sushi Ouji
Sushi Ouji é um omakase especial e acessível: um menu degustação de 14 pratos por $129 por pessoa, em um aconchegante ambiente abaixo do nível da rua, na 196 Prince Street, em Soho. Esse pedacinho do Japão em NYC é liderado pelo chef Ben Chen e pela proprietária Emily Lin, com a gestão de Kevin Wei, que também é o sommelier. Os peixes são frescos e trazidos do Mercado Toyosu, em Tóquio.
Ao som de bossa nova e de frente para o chef que tem habilidades incríveis com a faca, espere um conjunto de pequenos aperitivos, sendo meu favorito o Chawanmushi, um mini creme quente com frutos do mar, servido nas famílias japonesas para as crianças antes de irem para a escola no inverno.
Quanto aos sushis — uni, ikura, mackerel, toro e futomaki — devo destacar que elevaram meu padrão, mudando como me sinto em relação a sushi; ninguém conseguiu se equiparar ainda!
3) Tamarind
Outro motivo pelo qual admiro Nova York é que é um centro global onde diversas culturas convergem, apresentando uma variedade que impressiona. A comida indiana, por exemplo, não é muito conhecida pelos brasileiros, mas ocupa um lugar especial nos corações (e estômagos) dos nova-iorquinos. Resolvi experimentar!
Os frutos do mar, em geral, são um ponto forte! O curry de halibut e o linguado chileno são ambos favoritos do restaurante. Mas, sem a menor sombra de dúvidas, recomendo a somoza de caranguejo e o arroz de limão, coco e camarão.
Aliás, aprendi uma dica de chef: faça seu arroz com limão e nunca mais volte à mesmice. Se, depois da minha sugestão, resolveu experimentar também, saiba que você pode comer com a mão. Eu fiz e amei!
Celebridades eram — e ainda são — entre os frequentadores regulares: Robert Redford, Taylor Swift, Bruce Willis, Richard Gere, Uma Thurman e muitos mais. Os clientes também incluem millennials chiques, magnatas da indústria e indianos de alto perfil, como os Ambanis. Não é de se admirar que as reservas sejam um item bem cobiçado.
4) Le Café Louis Vuitton
Agora que alguns dos jantares estão garantidos, saibam que os almoços podem ser algo que não é exatamente uma experiência completa, mas não precisam ser algo “on the go”.
O Le Café Louis Vuitton, restaurante estiloso dentro de sua flagship na 57th Street, com seus mais de 600 livros no estilo biblioteca e uma vibe de “luxury snacking”, pode ser uma opção, caso você consiga uma reserva — quase impossível! Se tiver sorte e descolar a sua, prove o Pomme Mousseline Louis Vuitton, o melhor purê de batatas trufado da vida — desculpa, mãe!
De sobremesa, peça o Hazelnut Entremet. Saboroso e igualmente belo. Dá até pena de desmanchar o docinho monogramado. Aliás, tudo lá é monogramado e o teto é decorado com mais de centenas de tags de mala da marca. Um luxo!
Aqui mesclo gastronomia com moda, Michelin com street food e uma pitada de Disney para dar aquele toque afetivo. E, em meio ao tema natalino, sabores e culturas diversas, desejo a todos excelentes festas, com paz e saúde. Em 2026, volto com mais!
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